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Agnieszka Szpila expressa indignação em 'Feitiços' e critica ativismo ambiental na Polônia

Agnieszka Szpila, autora polonesa, lança "Feitiços", onde aborda ecofeminismo e crítica ao patriarcado, refletindo sua indignação social.

Agnieszka Szpila, autora de 'Feitiços' (Foto: Kinga Karpati & Daniel Zarewicz/Divulgação)

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Autora Polonesa Lança Livro que Mistura Ecofeminismo e Realismo Mágico

A escritora Agnieszka Szpila, conhecida por seu ativismo em defesa dos direitos de pessoas com deficiência, lança o livro “Feitiços”, que aborda a relação entre mulheres e a Terra. A obra também expressa a indignação da autora com o governo polonês e a sociedade patriarcal.

No novo romance, a empresária Anna Szabel personifica a revolta de Szpila contra o ativismo ambiental e a vida luxuosa. A autora não se furta em criticar abertamente figuras políticas, como o primeiro-ministro Donald Tusk.

Szpila é mãe de três filhas, sendo que as gêmeas mais velhas, de 18 anos, nasceram com autismo severo e necessitam de cuidados constantes. A autora utiliza os momentos em que as filhas estão na escola para se dedicar à escrita e entrevistas.

Nobel de Literatura Auxilia em Cuidados com Filhas

A escritora contou com o apoio da Nobel de Literatura Olga Tokarczuk, que agilizou exames médicos para as filhas de Szpila. A autora descreve Tokarczuk como sua “mestre”, especialmente no que tange ao realismo mágico.

Em “Feitiços”, o realismo mágico é utilizado como ferramenta para combater a “crise da imaginação”. Szpila acredita que a imaginação é essencial para promover mudanças no mundo, algo que, segundo ela, falta aos detentores do poder.

Livro Explora Temas de Ecossexualidade e Conexão com a Terra

A obra apresenta duas narrativas interligadas, com destaque para a história de Anna Szabel, irritada com “os três pês”: pênis, política e patriarcado. A trama explora o conceito de ecossexualidade, que define o planeta como uma “Amante Terra”, em contraposição à figura da “Mãe Terra”.

Szpila defende que a relação com o planeta deve ser equilibrada e gentil, sem a exploração predatória. A autora também aborda a conexão ancestral entre mulheres e a natureza, evocando espíritos femininos que foram vítimas de perseguição ao longo da história.

A autora relata ter recebido ameaças de homens de direita por suas posições, mas afirma sentir orgulho de sua voz ativa em defesa dos direitos femininos e das pessoas com deficiência.

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