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Do Ho Suh transforma o Tate Modern em um labirinto de memórias e identidades

Exposição "Walk the House" de Do Ho Suh no Tate Modern explora lar e identidade, desafiando a percepção de espaço e memória.

Jeon Taeg Su (Foto: Courtesy the artist/Lehmann Maupin/Tate Modern)

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Do Ho Suh, artista coreano, apresenta sua maior exposição solo no Reino Unido, intitulada "Walk the House", no Tate Modern, em Londres. A mostra, que ficará em cartaz até outubro, explora a transitoriedade e a memória, utilizando obras interativas que removem paredes internas, criando um espaço fluido.

A exposição inclui uma réplica em escala real da casa de infância de Suh, localizada em Seul. O artista utilizou papel de amoreira e grafite para criar um detalhado trabalho de impressão da fachada. O conceito da mostra é inspirado no "hanok", uma casa tradicional coreana que pode ser desmontada e remontada, refletindo a ideia de lar como um espaço físico e psicológico.

Entre as obras, destacam-se "Perfect Home: London, Horsham, New York, Berlin, Providence, Seoul" e "Nest/s", que permitem aos visitantes entrar em estruturas que representam diferentes lares do artista. Suh enfatiza a importância dos espaços de transição, como corredores e escadas, que muitas vezes são negligenciados.

Remoção de Paredes Internas

Para esta exposição, as paredes internas do espaço foram removidas, permitindo que as obras ocupem a galeria de maneira inovadora. Dina Akhmadeeva, assistente de curadoria, explica que essa abordagem cria um layout aberto, incentivando os visitantes a explorar livremente, semelhante ao funcionamento da memória.

Suh também aborda questões sociopolíticas em suas obras, como em "Bridge Project", que discute a propriedade da terra. Ele observa que a pandemia trouxe uma nova perspectiva sobre o conceito de lar, refletindo sobre a importância das pessoas na construção desse espaço.

A exposição é uma oportunidade única para explorar a relação entre espaço, identidade e memória, destacando a trajetória de Suh como artista que viveu em diversos países e que continua a questionar as noções de permanência e transitoriedade em suas obras.

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