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"O diário de Anne Frank" revela trajetória surpreendente até se tornar clássico mundial

Thomas Sparr revela a trajetória surpreendente de "O diário de Anne Frank" e sua relevância atual em novo livro.

Mural de Anne Frank em Amsterdã, Holanda (Foto: Divulgação)

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O diário de Anne Frank, escrito por uma adolescente judia durante a perseguição nazista, é um símbolo de resistência e inocência. O editor e pesquisador alemão Thomas Sparr lançou o livro "Quero continuar vivendo depois da morte", que explora a trajetória editorial do diário e sua relevância atual.

Sparr reconstitui os bastidores da obra, que, após sua publicação, enfrentou resistência de editores e especialistas. O diário, que começou a ser escrito em junho de mil novecentos e quarenta e dois, foi interrompido em mil novecentos e quarenta e quatro, quando Anne Frank foi presa e deportada. O pai dela, Otto Frank, único sobrevivente da família, decidiu tornar o texto público após a guerra, enfrentando críticas e ceticismo.

O diário foi publicado pela primeira vez em mil novecentos e quarenta e sete, mas só ganhou reconhecimento após um artigo do historiador holandês Jan Romein em mil novecentos e quarenta e seis. A peça da Broadway inspirada na obra, encenada em mil novecentos e cinquenta e cinco, impulsionou sua popularidade, levando à venda de milhões de cópias.

Adaptações e Impacto Cultural

O texto de Anne Frank foi traduzido para mais de setenta idiomas e vendeu mais de trinta e cinco milhões de exemplares. Sparr destaca que a obra ganhou significados distintos em diferentes culturas. No Japão, por exemplo, o diário se tornou um manual sobre descobertas da adolescência. Na África do Sul, durante o apartheid, um único exemplar circulava entre detentos políticos.

Sparr também menciona a preocupação com a banalização do diário, que, embora amplamente acolhido, pode perder seu significado original. Ele ressalta a importância de manter a integridade da obra, já que adaptações e citações muitas vezes são retiradas de contexto.

Questões Contemporâneas

O livro de Sparr aborda ainda a resistência a censuras, especialmente em alguns estados dos Estados Unidos, onde o diário enfrenta tentativas de proibição devido à forma aberta com que Anne descreve sua sexualidade. O autor acredita que essas tentativas de silenciar a obra podem, paradoxalmente, aumentar seu alcance e relevância.

"Quero continuar vivendo depois da morte" é uma reflexão sobre como o diário de Anne Frank continua a ressoar e a inspirar novas gerações, mesmo oitenta anos após a libertação de Auschwitz. A obra é publicada pela Editora Record e está disponível por R$ 69,90.

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