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Exposição 'Omnímoda' transforma a fotografia contemporânea em experiência visual inovadora

A nova exposição "Omnímoda" no MuCAC, em Málaga, reúne mais de 50 artistas e questiona a natureza da fotografia na sociedade visual atual.

‘USUS FRUCTUS ABUSUS. La Blanche et la Noire’ (2022), obra de Gloria Oyarzabal incluída na exposição 'Omnímoda' do MuCAC (Foto: Gloria Oyarzabal)

‘USUS FRUCTUS ABUSUS. La Blanche et la Noire’ (2022), obra de Gloria Oyarzabal incluída na exposição 'Omnímoda' do MuCAC (Foto: Gloria Oyarzabal)

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O Museu de Arte Contemporânea de La Coracha (MuCAC), em Málaga, apresenta a nova exposição "Omnímoda, a fotografia como display", que reúne obras de mais de 50 artistas espanhóis. A mostra, que ficará em cartaz até 12 de outubro, questiona a natureza da fotografia em uma sociedade cada vez mais visual.

A exposição é composta por seis blocos temáticos que exploram a interseção da fotografia com outras formas de arte. O curador Sema D’Acosta destaca que a fotografia se tornou um simbionte, adaptando-se a diferentes contextos e mídias. A mostra propõe uma reflexão sobre como percebemos e interpretamos as imagens.

Entre as obras, destaca-se "Effulgence" (2023), de Daniel Canogar, que transforma imagens do World Press Photo em composições abstratas. Outra peça relevante é "Blow up Blow up" (2009), de Joan Fontcuberta, que explora a ambiguidade da imagem fotográfica através de fotogramas duplicados. Ambas as obras desafiam a visão tradicional da fotografia como um registro documental.

Temas da Exposição

No bloco "A fotografia como pintura", artistas como Jorge Isla e David Jiménez questionam os limites entre fotografia e pintura, focando na estética e na ideia, em vez da narrativa. A obra de Miren Doiz, "A forma dada" (2019), utiliza restos de lona para explorar a pintura sem pinceladas, enfatizando a importância da observação.

O bloco "A fotografia como objeto/superfície" inclui a obra "Autorretrato aleatório" (1971–2014), de Esther Ferrer, que distorce seu retrato para questionar a identidade. A obra de Ira Lombardía, que utiliza colagens, também provoca reflexões sobre o corpo da mulher na arte contemporânea.

Reflexões sobre a Visualidade

A exposição "Omnímoda" convida o público a uma experiência expandida da fotografia, que agora se apresenta de formas variadas e híbridas. O curador ressalta que vivemos um momento de extrema visualidade, onde a fotografia se desprende de suas limitações tradicionais. A mostra é uma oportunidade para repensar o que significa ver na era atual.

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