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Jordan Wolfson transforma espectadores em fantoches em nova obra em Basel

Jordan Wolfson provoca reflexões sobre identidade e moralidade em sua nova instalação de realidade virtual, "Little Room".

Exibição da instalação "Jordan Wolfson: Little Rooms," 2025, na Fondation Beyeler, Riehen, Suíça. ©Jordan Wolfson. Cortesia de Gagosian, Sadie Coles HQ e David Zwirner (Foto: Jordan Wolfson. Cortesia Gagosian, Sadie Coles HQ e David Zwirner)

Exibição da instalação "Jordan Wolfson: Little Rooms," 2025, na Fondation Beyeler, Riehen, Suíça. ©Jordan Wolfson. Cortesia de Gagosian, Sadie Coles HQ e David Zwirner (Foto: Jordan Wolfson. Cortesia Gagosian, Sadie Coles HQ e David Zwirner)

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Nova Obra de Jordan Wolfson Explora Identidade e Moralidade em Realidade Virtual

Jordan Wolfson, artista conhecido por suas obras provocativas, apresenta sua nova instalação, Little Room, na Fondation Beyeler, em Basel, Suíça. A obra utiliza tecnologia de realidade virtual para permitir que casais experimentem a troca de corpos, gerando reações emocionais intensas e reflexões sobre identidade e moralidade.

A instalação consiste em uma estrutura semelhante a uma gaiola de pássaros, repleta de câmeras e cabos. Casais, equipados com óculos VR, são escaneados antes de entrar na experiência. O texto explicativo menciona que a vivência será "moral e emocionalmente desafiadora", o que é típico nas obras de Wolfson. O artista, que ganhou notoriedade na década de 2010, é conhecido por suas abordagens controversas sobre violência e identidade.

Little Room é uma continuação de seu trabalho anterior, Real Violence, que envolveu uma representação gráfica de violência em um ambiente urbano. A nova obra, no entanto, foca na experiência subjetiva do espectador, permitindo que cada casal "vista" o corpo um do outro. Durante a experiência, um dos participantes relatou sentir-se angustiado ao ver sua imagem distorcida, enquanto a outra parte experimentou uma intensa reação emocional.

O uso de realidade virtual é frequentemente descrito como uma "máquina de empatia", mas Wolfson parece desafiar essa noção. Ao colocar os espectadores na pele um do outro, ele provoca uma reflexão sobre a responsabilidade e a moralidade que cada um traz para a experiência. A obra sugere que a violência e a identidade não são apenas temas a serem observados, mas experiências vividas que exigem uma introspecção profunda.

Após a experiência, os participantes relataram um sentimento de conexão e um novo entendimento sobre si mesmos e sobre o outro. Little Room não apenas remete ao passado de Wolfson, mas também busca responder às críticas sobre a representação e a moralidade em sua arte, desafiando o público a confrontar suas próprias percepções e preconceitos.

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