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Kim Ho-Yeon explora a busca por identidade em 'Meu Dom Quixote coreano'

Romance de Kim Ho Yeon na Bienal do Livro revela como a literatura transforma vidas e conecta realidades.

Meu Dom Quixote coreano (Foto: Divulgação)

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A Literatura como Guia: "Meu Dom Quixote Coreano"

O romance "Meu Dom Quixote coreano", escrito por Kim Ho-Yeon, explora a jornada de Sancho Nuna em busca de Dom ahjussi, um homem que se perdeu em sua própria narrativa. A obra, que será apresentada na Bienal do Livro, reflete a influência de Cervantes e a transformação que a literatura pode provocar na vida das pessoas.

A literatura é mais do que entretenimento; ela pode ser um verdadeiro guia. Kim Ho-Yeon propõe que, ao nos deixarmos ler pelos livros, nos tornamos parte das histórias que consumimos. Sancho Nuna, a protagonista, é uma mulher de 30 anos que, após perder o emprego, retorna à casa da mãe no interior da Coreia do Sul. Sua busca por Dom ahjussi, um homem que se perdeu em sua própria história, revela a conexão intrínseca entre a vida real e a ficção.

A Influência de Cervantes

Dom ahjussi, que se tornou obcecado pelo "Dom Quixote", simboliza a luta entre a realidade e a fantasia. A obra de Cervantes não é apenas uma narrativa de aventuras, mas um caldeirão que abriga todos os gêneros literários. A busca de Sancho Nuna por seu mentor desaparecido se torna uma reflexão sobre a própria vida e as fugas que todos enfrentamos.

A protagonista, que também é youtuber, utiliza seu canal para localizar Dom ahjussi. A literatura, segundo Kim Ho-Yeon, não é um manual prático, mas uma bússola que nos guia em direção aos nossos sonhos. À medida que Sancho avança em sua busca, ela se depara com a ideia de que a vida sem uma procura não tem sentido.

Metamorfoses Literárias

A narrativa revela que Dom ahjussi, ao se envolver profundamente com o "Dom Quixote", acabou se transformando em uma versão de Sancho Pança. A busca de Sancho Nuna por pistas sobre o passado do mestre a leva a descobrir que a literatura provoca metamorfoses, revelando facetas inesperadas da realidade.

Por fim, Sancho Nuna descobre que Dom ahjussi se refugiou em uma ilha, que ela acredita ser a Ilha Jeju, a maior da Coreia do Sul. Essa jornada literária sugere que, ao se infiltrar na realidade, a literatura nos convida a experimentar reviravoltas e a nos entregarmos a novas interpretações. A obra de Kim Ho-Yeon é um convite à reflexão sobre a busca por significado em nossas vidas.

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