25 de jun 2025

Rosa Barba transforma a realidade em espetáculo na mostra do verão
Rosa Barba transforma o MoMA em uma experiência audiovisual única com sua nova instalação que une cinema e ciência.

Alicia Hall Moran se apresentando em conjunto com a exposição “Rosa Barba: The Ocean of One’s Pause,” 2025, no Museum of Modern Art, Nova York. (Foto: Maria Baranova. ©The Museum of Modern Art, New York)
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Rosa Barba, artista renomada, apresenta sua nova exposição "The Ocean of One’s Pause" no Museum of Modern Art (MoMA) em Nova York. A mostra, que explora a interseção entre cinema e astronomia, transforma a galeria em um violoncelo, utilizando projeções de filme analógico.
A instalação sonora é composta por longos fios que se estendem do chão ao teto, onde projetores de filme puxam tiras de celulóide, criando uma sinfonia visual e sonora. Central à exposição está o filme "Charge", co-comissionado pelo MoMA e pela Vega Foundation, que será exibido em locais icônicos como o Moynihan Train Hall e Times Square.
Filmado no CERN, o maior laboratório de física de partículas do mundo, "Charge" explora a luz e o conhecimento, culminando em uma experiência audiovisual que combina música experimental e os sons mecânicos dos aparelhos analógicos utilizados por Barba. A artista destaca que seu trabalho não é apenas nostálgico, mas uma forma de ativar a percepção do espectador.
Interação entre Ciência e Arte
Barba tem um histórico de pesquisa em temas científicos, mas evita ser didática. Ela busca a beleza e o sublime, explorando a fragilidade entre catástrofe e estética. A nova instalação reflete 15 anos de sua obra, criando um diálogo entre diferentes peças que se conectam ao filme principal.
A artista também desenvolveu um sistema de obturadores que reagem a frequências sonoras, e nesta exposição, ela se apresenta ao lado de um percussionista e uma vocalista. As performances ocorrerão entre os dias 26 e 29 de junho, oferecendo uma nova camada à experiência da instalação.
A exposição no MoMA não apenas celebra a obra de Barba, mas também convida o público a refletir sobre a relação entre luz, tempo e espaço, reafirmando a relevância do cinema analógico em um mundo dominado pela tecnologia digital.
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