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Rio de Janeiro inspira a literatura de Conceição Evaristo, Marcelo Moutinho e Eliana Alves Cruz

Império Serrano homenageará Conceição Evaristo em 2026, destacando a influência da cultura carioca em sua obra e a importância da literatura periférica.

Conceição Evaristo, Marcelo Moutinho e Eliana Alves Cruz (Foto: Leo Martins / Gabriel de Paiva / Hermes de Paula)

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Conceição Evaristo, escritora mineira com forte ligação ao Rio de Janeiro, será homenageada pelo Império Serrano em 2026 com o enredo "Ponciá Evaristo, flor do mulungu". A autora, que se mudou para a cidade nos anos 1970, destaca a influência da dinâmica carioca em sua obra, que reflete a vida urbana e a cultura local.

Nascida em Belo Horizonte, Evaristo chegou ao Rio para trabalhar como professora e, apesar de ter iniciado sua carreira literária na década de 1990, tornou-se uma das vozes mais importantes da literatura brasileira. Em sua participação no evento Caminhos do Rio, a escritora comentou sobre como a cidade moldou sua escrita. "Me acostumar a essa dinâmica do Rio de Janeiro... isso tudo me dá matéria para a escrita", afirmou.

A autora também mencionou que muitos de seus contos são inspirados em experiências cotidianas no Rio, como a interação com um menino que vendia amendoim no Centro. "Ana Davenga", um dos contos de "Olhos d'água", tem a letra de um samba e exemplifica essa conexão com a cultura carioca.

Influência da Literatura Periférica

Eliana Alves Cruz, outra escritora que participou do evento, ressaltou a importância de representar as vozes das periferias. Ela, que vive próxima a comunidades conflagradas, escreve ao som de tiros e samba, refletindo a realidade de sua vivência. "Sou uma escritora que mora a poucas ruas de uma comunidade conflagrada", disse.

Cruz também destacou a relevância de abordar temas pouco discutidos na sociedade, como a história do Rio de Janeiro. Seu livro "O crime do Cais do Valongo" retrata um passado obscuro da cidade, trazendo à tona questões que ainda precisam ser debatidas.

A homenagem ao Império Serrano a Evaristo e a presença de autores como Cruz e Marcelo Moutinho no evento evidenciam a riqueza da literatura carioca e a necessidade de dar voz a narrativas que refletem a diversidade e complexidade da cidade.

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