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Marianne Faithfull: a vida de excessos e a busca por redenção na música e no cinema

Marianne Faithfull é uma artista icônica, marcada por sua relação com Mick Jagger. Sua carreira musical foi influenciada por Chris Blackwell, que a apoiou financeiramente. A artista priorizava eventos sociais em detrimento de compromissos profissionais. Sua vida íntima é complexa, com romances, abortos e uma luta com a sexualidade. Apesar da fama de diletante, Faithfull lançou mais de uma dezena de discos após 1978.

A música de Marianne Faithfull em sua juventude (Foto: Jacques Haillot/Sygma via Getty Images)

A música de Marianne Faithfull em sua juventude (Foto: Jacques Haillot/Sygma via Getty Images)

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Marianne Faithfull, ícone da música e atriz, é lembrada por sua vida repleta de controvérsias e excessos. Durante uma visita a Madrid, ela expressou desdém ao descobrir que David Beckham havia se hospedado no mesmo hotel, afirmando: “Se fosse Beckett, o dramaturgo…”. Sua carreira, marcada por uma abordagem despreocupada, frequentemente priorizava compromissos sociais em detrimento de obrigações profissionais, como em um recital encurtado para comparecer a uma festa do grupo Blur.

Nos anos sessenta e setenta, Faithfull rejeitou papéis principais em filmes, preferindo a música, onde se destacou com a ajuda de Andrew Loog Oldham, que a descreveu como “um anjo com tetas grandes”. Sua relação com Mick Jagger, dos Rolling Stones, moldou sua imagem pública, embora sua vida pessoal fosse mais complexa, com romances, abortos e uma luta contra a sexualidade que a deixava intimidada. O biógrafo David Dalton mitificou sua fase como sem-teto, mas havia uma rede de apoio que a ajudou a acessar tratamento para dependência.

Apesar de sua fama de diletante, Faithfull lançou mais de uma dúzia de discos após ser resgatada pelo produtor Chris Blackwell, que a apoiou até o lançamento de Broken English. Sua vida oscilava entre várias cidades, evitando Londres por conta da atenção da mídia, embora lá residissem seu filho e netos. Em sua trajetória, ela se destacou por entrevistas provocativas, frequentemente criticando Jagger e elogiando Keith Richards, que a ajudou a recuperar sua carreira.

Faithfull, que se via como uma “bestia fabulosa”, exigia tratamento de estrela, refletindo seu medo da pobreza, apesar de possuir propriedades em várias cidades. Sua agenda de shows era intensa, mesmo com problemas de saúde, e ela se tornou uma figura respeitada na cena musical, provando que sua carreira ia além de sua imagem de excessos e escândalos.

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