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Rupert Everett critica a quem defende que apenas atores gays devem interpretar papéis gays

Rupert Everett, ator britânico de 65 anos, lança "The American No", livro de contos. O autor reflete sobre suas frustrações na indústria cinematográfica e papéis limitados. Ele deseja trabalhar mais na Espanha e lamenta não ter colaborado com Almodóvar. Everett critica a correção política e a superficialidade das redes sociais atuais. O ator observa a evolução da representação de gays no cinema, destacando mudanças positivas.

Foto: Reprodução

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O ator britânico Rupert Everett, de 65 anos, chegou atrasado à entrevista em Londres, pedindo desculpas pela confusão com o horário. Conhecido por sua carreira de meio século, Everett ganhou notoriedade em 1984 como o agente duplo Guy Burgess e, em 1997, alcançou grande popularidade ao atuar ao lado de Julia Roberts em "A Noiva de Meu Melhor Amigo". Contudo, sua trajetória sofreu um revés com o filme "Algo Quase Perfeito", que não foi bem recebido, resultando em uma escassez de papéis.

Nos últimos anos, Everett se reinventou como autor, lançando uma coleção de contos chamada "The American No", que explora suas experiências e frustrações na indústria cinematográfica. Ele se destaca por interpretar personagens aristocráticos e excêntricos, como o colorido Giorgio Barbieri na série "Emily em Paris". O ator expressou seu desejo de continuar atuando, mesmo em papéis que desafiem sua idade, afirmando que "a idade não importa" e que se sente preparado para interpretar personagens mais velhos.

Everett também compartilhou suas opiniões sobre as redes sociais, considerando-as alienantes e entediantes, e criticou a correção política atual, que, segundo ele, gerou uma sociedade mais vingativa. Ele acredita que a liberdade de expressão nas entrevistas foi prejudicada pela necessidade de se manter uma imagem pública. O ator comentou sobre a evolução da aceitação de atores gays, ressaltando que, embora as coisas tenham melhorado, ainda há desafios para atores mais velhos competindo por papéis.

Por fim, Everett expressou seu amor por Espanha e seu desejo de trabalhar com Pedro Almodóvar, lamentando não ter conseguido papéis em projetos passados. Ele recordou com nostalgia o Londres dos anos setenta, destacando a diversidade dos frequentadores dos bares gays da época, e refletiu sobre como a vida se transforma com a idade, apreciando a tranquilidade e a reflexão que vêm com ela.

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