05 de mar 2025
Mayara Lima brilha como rainha de bateria e defende a bandeira do arco-íris na Sapucaí
Mayara Lima, de 24 anos, retorna como rainha de bateria da Paraíso do Tuiuti. O samba enredo deste ano é "Quem Tem Medo de Xica Manicongo?", sobre a primeira travesti do Brasil. Mayara homenageia a comunidade LGBTQIA+ e a bandeira do arco íris em sua apresentação. A agremiação busca debater a violência contra pessoas trans e travestis no Brasil. Antes, Mayara foi princesa de bateria e viralizou em 2022 por sua performance marcante.
Mayara Lima desfilará pela escola Paraíso do Tuiuti na Sapucaí. (Foto: Mayara Lima/Instagram)
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Mayara Lima, de 24 anos, retorna à Passarela do Samba como rainha de bateria da Paraíso do Tuiuti nesta terça-feira, 4 de fevereiro. Desde os 14 anos na agremiação, ela se destacou como princesa de bateria até 2022, quando viralizou nas redes sociais ao sambar em sincronia perfeita durante um ensaio. Essa performance a levou a assumir o cargo de rainha, após desbancar a então titular.
Neste ano, o samba-enredo da Tuiuti, intitulado "Quem Tem Medo de Xica Manicongo?", é uma homenagem à primeira travesti do Brasil, Xica Manicongo. Com os compositores Claudio Russo e Gustavo Clarão, a escola busca celebrar a comunidade LGBTQIA+. Mayara, ao entrar na avenida, homenageará a bandeira do arco-íris, ressaltando a importância de discutir e apoiar as lutas da comunidade, especialmente em um país que registra altos índices de violência contra pessoas trans e travestis.
Antes de sua trajetória na Tuiuti, Mayara fez parte da escola mirim Aprendizes do Salgueiro e integrou a ala de passistas. Em 2016, aos 18 anos, foi finalista do concurso Musa do Caldeirão, apresentado por Luciano Huck. Retornou à Tuiuti em 2017, já no Grupo Especial, e sua paixão pelo samba a levou a dar aulas na Austrália após o carnaval. Desde então, ela continua a ensinar e compartilhar sua arte, afirmando que "o samba é para todos" e que ensaiar é uma de suas maiores paixões.
Mayara Lima destaca que "ensaiar é uma das minhas maiores paixões porque eu ouso ser quem eu sou, sem medo do que vão dizer." Sua trajetória e dedicação ao samba não apenas a coroaram como rainha, mas também a tornaram uma referência na luta pela inclusão e valorização da diversidade no carnaval.
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