16 de mar 2025
A ascensão das sexy symbols acima dos 50 anos em Hollywood
Fernanda Torres, aos 59 anos, venceu o Globo de Ouro, destacando atrizes maduras. Sofía Vergara, aos 52, foi indicada ao Emmy e Globo de Ouro por Griselda. Isabella Rossellini, aos 72, recebeu sua primeira indicação ao Oscar por Conclave. Apesar do progresso, a diversidade e a equiparação salarial ainda são preocupações. O movimento contra o etarismo em Hollywood precisa incluir mais mulheres negras e corpos diversos.
Nicole Kidman (Foto: David Crotty/Getty Images)
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No Globo de Ouro de 2024, Fernanda Torres, aos 59 anos, conquistou o prêmio de melhor atriz, destacando-se em uma categoria composta exclusivamente por mulheres acima dos 50 anos. As concorrentes incluíram Pamela Anderson, Angelina Jolie, Nicole Kidman, Tilda Swinton e Kate Winslet, todas reconhecidas por seus papéis em produções de destaque. Em um contexto semelhante, Sofía Vergara, aos 52 anos, recebeu indicações ao Emmy e ao Globo de Ouro por sua atuação como Griselda Blanco na série da Netflix, marcando seu primeiro papel dramático.
Além disso, Isabella Rossellini, aos 72 anos, foi indicada ao Oscar por sua participação em Conclave, mesmo com menos de 10 minutos de tela. Jennifer Coolidge, conhecida por seu papel em American Pie, também foi premiada com dois Emmys por The White Lotus, reforçando a presença de atrizes mais velhas em papéis significativos. Esse fenômeno reflete uma mudança em Hollywood, que começa a valorizar a experiência e a diversidade etária.
Entretanto, essa nova visibilidade para atrizes acima dos 50 anos levanta questões importantes. Apesar do reconhecimento, ainda há uma notável ausência de mulheres negras e de corpos que fogem dos padrões tradicionais na indústria cinematográfica. Além disso, a disparidade salarial entre gêneros e etnias permanece um desafio, indicando que, embora haja progresso, a equiparação salarial ainda não foi plenamente alcançada.
Esse movimento em direção à inclusão e valorização das mulheres mais velhas é um passo positivo, mas é crucial que a indústria continue a evoluir, garantindo que todas as vozes e experiências sejam representadas de forma equitativa.
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