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Jaime Leibovitch comenta sobre seu papel em ‘Êta mundo melhor!’ e vida no Retiro dos Artistas

Jaime Leibovitch retorna à TV como o Barão Duchamps e inicia oficinas sobre teatro no Retiro dos Artistas, onde reside desde a perda do filho

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Flávia Alessandra e Jaime Leibovitch em cena da novela 'Êta mundo melhor!' (Foto: Reprodução)
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  • Jaime Leibovitch, ator de 77 anos, volta à televisão como o Barão Duchamps na novela “Êta mundo melhor”.
  • Ele se casará com a vilã Sandra, interpretada por Flávia Alessandra.
  • Além da novela, Leibovitch participa da peça “Hamlet”, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil até 8 de outubro.
  • O ator reside no Retiro dos Artistas, onde elogia a instituição e sua importância cultural.
  • A partir de 9 de outubro, ele ministrará palestras sobre teatro e coordenará uma oficina a partir de 20 de outubro.

Jaime Leibovitch, ator de 77 anos, está de volta à televisão como o Barão Duchamps na novela “Êta mundo melhor”. Ele se casará com a vilã Sandra, interpretada por Flávia Alessandra. O ator expressou sua satisfação com o papel, destacando a experiência de atuar em francês e reencontrar colegas como Eriberto Leão e Joana Solnado, neta de seu ídolo Raul Solnado.

Além da novela, Leibovitch participa da peça “Hamlet”, que está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil até este domingo, 8 de outubro. Ele faz parte da Companhia Teatro Esplendor, com a qual tem uma longa trajetória. O ator mencionou que, devido à complexidade da obra de Shakespeare, não pôde aceitar outros trabalhos ao longo do ano, mas conseguiu conciliar as duas atividades.

Desde a morte de seu filho em um acidente de carro, Leibovitch reside no Retiro dos Artistas, onde se sente em casa. Ele elogiou a instituição, que se tornou um polo cultural, oferecendo uma variedade de eventos e cursos. Na próxima segunda-feira, 9 de outubro, ele e Marcos Oliveira iniciarão um ciclo de palestras sobre teatro, e a partir do dia 20, coordenará a oficina “Fazer e pensar teatro”.

O ator também compartilhou sua rotina no Retiro, que inclui leitura e troca de histórias com outros artistas. Ele comentou sobre o estigma que envolve a vida na instituição, ressaltando que a classe artística sempre enfrentou preconceitos. Leibovitch lembrou que a história da arte é marcada por rejeição e censura, citando exemplos de figuras históricas que enfrentaram dificuldades semelhantes.

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