Diretor de ‘Superman’ critica governo de Donald Trump em declaração polêmica

James Gunn, o diretor do novo filme do Superman, que estreia em 10 de outubro, destaca a condição de imigrante do icônico herói. Em um contexto marcado por políticas anti-imigração nos Estados Unidos, Gunn afirma que "Superman é a história da América", refletindo sobre a perda da gentileza humana.

O filme traz uma nova abordagem ao personagem, evitando repetições de versões anteriores. Gunn introduz temas contemporâneos, como moralidade e diálogo em meio a divergências. Em uma cena de dez minutos, Clark Kent (David Corenswet) e Lois Lane (Rachel Brosnahan) discutem geopolítica, mantendo o respeito apesar das discordâncias.

Gunn explica que a narrativa não se limita à política, mas também aborda questões morais. "Matar é proibido, não importa o que aconteça", afirma o diretor, questionando se existem exceções, como acredita Lois. Essa dinâmica entre os personagens reflete a complexidade das crenças morais na sociedade atual.

Crítica às Redes Sociais

O diretor também critica a maldade nas redes sociais e a influência de figuras culturais negativas. Ele menciona uma cena em que os macacos de Lex Luthor (Nicholas Hoult) interagem com telas, simbolizando a manipulação e a raiva que permeiam o ambiente online. Gunn, que foi demitido da Disney por comentários controversos, ressalta a importância de contar a história de um herói "excepcionalmente bom" em tempos de crescente negatividade.

A nova visão de Gunn para o Superman busca não apenas entreter, mas também provocar reflexões sobre a moralidade e a empatia em um mundo dividido.