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‘Sol de Inverno’ revela os silêncios que habitam a vida humana, afirma ator

Hiroshi Okuyama, diretor japonês de 28 anos, brilha na indústria cinematográfica. O filme "Sol de Inverno" foi aclamado no Festival de Cannes de 2023. A trama explora amizade e silêncios pessoais entre pré adolescentes. Questões de gênero são abordadas, refletindo mudanças sociais no Japão. O filme já está em cartaz nos cinemas brasileiros, promovendo reflexão.

SENSÍVEL - O trio de Sol de Inverno: amizade que nasce do amor pela patinação (Foto: Divulgação)

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Aos 28 anos, o diretor japonês Hiroshi Okuyama tem se destacado na indústria cinematográfica, especialmente após o sucesso de seu último filme, Sol de Inverno, que recebeu elogios no Festival de Cannes do ano passado. O filme foi exibido na mostra Um Certo Olhar, dedicada a novos talentos e roteiros que exploram a vida humana de maneira sensível. A narrativa acompanha dois pré-adolescentes, um menino e uma menina, que se conectam através da patinação no gelo e desenvolvem uma amizade com seu treinador, interpretado por Sosuke Ikematsu. O garoto enfrenta a gagueira, enquanto a menina lida com a timidez, e o treinador guarda um segredo sobre sua vida pessoal.

Ikematsu comentou sobre a essência do filme, afirmando que “esse é um filme sobre os silêncios que as pessoas carregam”. Ele destacou que, embora exista a percepção de que os japoneses são introvertidos, essa característica é universal, refletindo as dificuldades de comunicação em um mundo cheio de conflitos. Sol de Inverno é o segundo longa-metragem de Okuyama, que nasceu em Tóquio em 1996. Seu primeiro filme, Jesus, lançado em 2018, foi aclamado em diversos festivais. Okuyama se destaca por sua versatilidade, atuando como diretor, roteirista, editor e operador de câmera.

A inspiração para Sol de Inverno surgiu da música Boku no Ohisama, do duo japonês Humbert Humbert, que aborda a dificuldade de expressar sentimentos. O diretor explicou que o filme busca acolher aqueles que se sentem solitários na tentativa de se comunicar. Além disso, a trama toca em questões de gênero, refletindo sobre a antiga discussão sobre o que é considerado apropriado para meninos e meninas. Ikematsu observou que “o Japão está atrasado em relação ao Brasil nas discussões sobre gênero”, mas reconheceu que a sociedade japonesa está lentamente mudando, permitindo que as pessoas vivam de forma mais autêntica.

Atualmente, Sol de Inverno está em cartaz nos cinemas brasileiros, oferecendo uma nova perspectiva sobre a juventude e as complexidades emocionais que permeiam as relações humanas.

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