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The Legend of Ochi encanta com estética retrô, mas peca na narrativa

"The Legend of Ochi" estreou no Festival de Sundance 2025 com grande sucesso. A trama segue Yuri e seu pai Maxim em busca das criaturas Ochi. O filme é elogiado pela estética retrô e atuações, especialmente de Willem Dafoe. Críticas apontam a superficialidade da narrativa, mas a estética encanta. A obra explora a conexão humana com a natureza, resgatando aventuras clássicas.

Cena de The Legend of Ochi (Foto: Reprodução)

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Durante a estreia mundial de The Legend of Ochi no Festival de Sundance 2025, a plateia do Library Center Theatre, em Park City (EUA), reagiu com aplausos e gritos ao ver o título na tela. O diretor Isaiah Saxon, conhecido por seu trabalho em videoclipes, começou o filme com uma sequência de ação impactante, onde a protagonista Yuri (interpretada por Helena Zengel) e seu pai Maxim (vivido por Willem Dafoe) partem em uma caçada às criaturas chamadas Ochi, refletindo uma rivalidade antiga com os moradores de seu vilarejo fictício.

A estética do filme, marcada por uma fotografia de chiaroscuro e uma trilha sonora melodramática, remete a clássicos dos anos 80, como os trabalhos de Steven Spielberg e Jim Henson. A produção utiliza animatrônicos com um toque de CGI, criando um charme retrô que resgata a aventura infantojuvenil. A relação familiar entre Yuri e seus pais, especialmente com o pai militarista, ecoa temas de filmes como Como Treinar o Seu Dragão, embora com um toque contemporâneo.

Saxon explora a conexão entre humanos e natureza, apresentando personagens que refletem a perda de sua humanidade em um mundo selvagem. O elenco, especialmente Willem Dafoe, entrega performances que se integram ao cenário, destacando a fragilidade e a teimosia de seu personagem. A transformação de Maxim, entre amor e mágoa, é convincente, mesmo que o filme se concentre mais em estilo do que em profundidade narrativa.

Com uma duração de 96 minutos, The Legend of Ochi se destaca como um exemplo de que, com o elenco certo e uma proposta visual atraente, a falta de substância pode ser compensada. A obra é uma celebração do cinema que combina nostalgia e inovação, atraindo tanto novos espectadores quanto os fãs de clássicos.

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