29 de jan 2025
Jesse Eisenberg revela sua visão sobre 'A verdadeira dor' e a abordagem do Holocausto
Jesse Eisenberg escreveu "A verdadeira dor" há dois anos, antes de eventos políticos. O filme aborda a busca de dois primos por suas origens judaicas na Polônia. Temas como xenofobia e extremismo são explorados com humor e respeito ao Holocausto. A trama foca na relação entre os primos, contrastando suas personalidades distintas. Eisenberg busca um retrato respeitoso, evitando melodrama nas cenas do campo de concentração.
Foto: Reprodução
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Jesse Eisenberg, ao escrever o roteiro de “A verdadeira dor” há cerca de dois anos, não previu a nova dinâmica política nos Estados Unidos, marcada por eventos como a polêmica saudação de Elon Musk após a posse de Donald Trump. O filme, que aborda a jornada de dois primos, David e Benji, em busca de suas raízes judaicas na Polônia, ganha relevância em um contexto de discursos extremistas e xenofobia, temas que se intensificaram recentemente. Eisenberg, que também dirige e atua, destaca a importância de explorar a relação entre os primos, interpretados por ele e Kieran Culkin, em meio a um humor que contrasta suas personalidades.
A trama inclui visitas a locais históricos, como o campo de concentração de Majdanek, e reflete sobre a experiência judaica de forma inovadora. Eisenberg enfatiza que o filme não é uma aula de História, mas sim uma narrativa sobre o aprendizado dos personagens, que também lidam com suas emoções de maneira leve e engraçada. Ele optou por uma abordagem respeitosa nas cenas mais delicadas, evitando trilhas sonoras e dramatizações excessivas, buscando uma representação autêntica do passado.
O ator menciona que, apesar de o roteiro ter sido escrito antes de eventos recentes, as questões abordadas permanecem relevantes. Ele compartilha sua percepção sobre a segurança da comunidade judaica em Nova Jersey, ressaltando que a hostilidade pode ser sutil, mas sempre presente. Eisenberg acredita que a mensagem do filme poderia ter sido relevante em qualquer momento dos últimos trinta anos, refletindo uma continuidade nas tensões sociais.
Em relação ao Oscar, Eisenberg mantém uma postura cautelosa, evitando expectativas exageradas, mas celebra a indicação de Culkin ao Globo de Ouro. Ele elogia a dedicação do colega, que não se importa com prêmios e se concentra em sua família. A química entre os dois durante as filmagens foi notável, com Culkin demonstrando uma compreensão imediata de seu personagem, o que contribuiu para a autenticidade da obra.
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