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Imigração e cinema: reflexões sobre a dor e a luta por dignidade humana

O governo Trump enfrenta críticas intensas por suas políticas de imigração. O autor destaca filmes que abordam a luta por direitos humanos e dignidade. "Ainda estou aqui" reflete sobre os danos de um estado arbitrário nos anos 1970. "A semente do fruto sagrado" discute a opressão feminina em um regime teocrático. O cinema pode provocar reflexões e diálogos sobre questões sociais atuais.

Fernanda Torres em 'Ainda estou aqui', Mahsa Rostami em 'Rezvan' e Adrian Brody em 'O brutalista' (Foto: Divulgação)

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As imagens de imigrantes deportados pelo governo Trump geram choque e indignação. A brutalidade das deportações, que incluem o retorno acorrentado e o envio a Guantánamo, levanta questões sobre a hospitalidade e a democracia, valores fundamentais que parecem estar sendo esquecidos. Os decretos assinados pelo presidente americano têm causado perplexidade, mas a resistência do judiciário tem barrado algumas das medidas mais cruéis, como a suspensão de subsídios essenciais e mudanças na nacionalidade americana.

O retrocesso civilizatório é evidente, com conquistas humanistas sendo ameaçadas. Em meio a esse cenário, a atenção se volta para o Oscar, onde o filme "Ainda estou aqui" é uma obra necessária que retrata a dor provocada por um estado arbitrário. Passado nos anos 1970, o filme ressoa com as lutas atuais, refletindo a realidade de um mundo que parece reviver momentos sombrios da história.

Na categoria de filme internacional, o iraniano "A semente do fruto sagrado", que aborda a luta feminina por liberdade em um regime teocrático, se destaca. A obra, dirigida por Mohammad Rasoulof, exilado na Alemanha, traz à tona a luta por direitos que muitos acreditavam já garantidos no ocidente. Já na categoria principal, "O brutalista", vencedor do Globo de Ouro, narra a história de um imigrante polonês nos Estados Unidos pós-Segunda Guerra Mundial, abordando temas atuais através de um passado recente.

Embora a crença de que o cinema possa mudar o mundo tenha se dissipado, ele ainda tem o poder de provocar reflexões. Os filmes mencionados dialogam entre si, promovendo conversas necessárias sobre a condição humana, a luta por direitos e a memória histórica. A conexão entre as narrativas é crucial para que possamos entender e discutir as realidades que enfrentamos hoje, evitando que os erros do passado se repitam.

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