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‘Ainda Estou Aqui’ revela os bastidores da vida da família Paiva após a ditadura militar

O filme "Ainda Estou Aqui" revela apenas uma parte da história da família Paiva. O livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva expande a narrativa, trazendo à tona a luta de Eunice contra o Alzheimer e os horrores da tortura de Rubens Paiva no DOI Codi. Detalhes omitidos no longa, como a busca por justiça e os processos judiciais recentes, oferecem uma visão mais profunda e impactante da trajetória familiar. A obra também documenta as mudanças na vida dos Paiva ao longo das décadas, ressaltando o caráter denunciatório do autor.

Foto: Reprodução

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O filme "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles, conquistou o Oscar de Melhor Filme Internacional e atraiu mais de cinco milhões de espectadores no Brasil. Agora disponível no Globoplay, o longa também impulsionou as vendas do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, que narra a história de sua família. No entanto, a adaptação cinematográfica não abrangeu todos os aspectos da obra literária, que explora mais a fundo a vida de Eunice Paiva e seus filhos após o desaparecimento de Rubens Paiva.

O livro revela detalhes significativos, como a luta de Eunice contra o Alzheimer, que é abordada de forma mais sutil no filme. Marcelo descreve sua experiência ao assumir as decisões da mãe, afirmando: "Eu virava mãe da minha mãe". Além disso, o autor relata a tortura sofrida por Rubens Paiva no DOI-Codi, incluindo momentos impactantes, como o pedido de água e a repetição de seu nome. Essas cenas foram excluídas do filme a pedido da família, aceito por Salles.

Marcelo também narra episódios da infância e juventude, que não foram explorados na tela. O livro detalha as mudanças na vida da família Paiva ao longo das décadas, incluindo suas residências em diferentes cidades. A obra possui um caráter denunciatório, reunindo documentos e depoimentos sobre a busca por justiça em relação à morte de Rubens, incluindo processos judiciais que foram retomados recentemente.

O autor menciona que o processo contra os militares responsáveis pela morte de seu pai foi oferecido em dois mil e quatorze e estava parado desde dois mil e dezoito. Após o lançamento do filme, o caso foi reavaliado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro do ano passado. A obra de Marcelo Rubens Paiva, portanto, não apenas complementa a narrativa do filme, mas também serve como um importante registro histórico e de luta por justiça.

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