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Bill Nichols discute o impacto da inteligência artificial no documentário ‘Bem-Vindo à Chechênia’

Bill Nichols, crítico de documentários, debateu ética e inteligência artificial no cinema durante o festival É Tudo Verdade 2025. Ele analisou a obra "Bem Vindo à Chechênia", que usa tecnologias generativas para proteger a identidade de LGBTs perseguidos na Chechênia. Nichols destacou a importância da representação e a relação entre a realidade e a ficção no documentário, enfatizando que a verdade é uma construção que dialoga com as memórias do público.

O crítico americano Bill Nichols, jurado internacional do É Tudo Verdade em 2025 (Foto: Divulgação)

O crítico americano Bill Nichols, jurado internacional do É Tudo Verdade em 2025 (Foto: Divulgação)

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O documentário "Bem-Vindo à Chechênia", lançado em 2020, revela a perseguição de pessoas LGBT na Chechênia, utilizando tecnologias generativas para proteger a identidade dos entrevistados. O crítico Bill Nichols, de oitenta e dois anos, participou do festival É Tudo Verdade 2025 como jurado e palestrante, discutindo a ética no documentário e o impacto da inteligência artificial (IA) no cinema.

Nichols destaca que as imagens geradas por IA, embora não sejam verdadeiras, podem parecer reais e são parte de um acordo entre o público e o diretor David France. Ele afirma que a linguagem do filme deve preservar a realidade, evitando distorções que possam desumanizar os retratados. O crítico já abordava esses temas em suas obras, muito antes da popularização de ferramentas como o ChatGPT.

Durante sua participação no festival, Nichols exemplificou a conexão entre realizadores e plateia, citando filmes como "A Invasão", que retrata agitações sociais na Ucrânia. Ele também mencionou "Em Busca de Amina", que aborda conflitos ambientais e questões pessoais. A cineasta brasileira Eliza Capai, que venceu a competição nacional em 2023, foi citada por sua busca por vozes autênticas em seus filmes.

Nichols também refletiu sobre a democratização da produção audiovisual com o digital, que permite que muitos compartilhem suas histórias. Ele acredita que a pandemia possibilitou uma nova interpretação de arquivos pessoais, destacando a série "Adolescência" como um exemplo de como a cultura digital influencia as interações atuais.

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