19 de mai 2025
Trilogia de Pablo Larraín explora a performance de ícones femininos da história
A nova trilogia de Pablo Larraín, com "Maria Callas", "Jackie" e "Spencer", explora a performance feminina e a fama de ícones culturais.
Jackie, Spencer e Maria Callas (Foto: Reprodução)
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O filme "Maria Callas", estrelado por Angelina Jolie, explora a relação entre a famosa soprano e John Fitzgerald Kennedy, o 35º presidente dos Estados Unidos. A produção, dirigida por Pablo Larraín, apresenta cenas que retratam encontros entre Callas e JFK, incluindo um jantar onde discutem seus relacionamentos com Jackie Kennedy e Aristotle Onassis.
Caspar Phillipson interpreta JFK, papel que já desempenhou em outras produções, como a série Projeto Livro Azul. A conexão entre "Maria Callas" e os filmes anteriores de Larraín, "Jackie" e "Spencer", é evidente. Ambos os filmes abordam a performance feminina e a fama, refletindo sobre a vida de figuras icônicas.
A trilogia, que inclui "Jackie" e "Spencer", é considerada por críticos como a "trilogia da performance". Natalie Portman foi indicada ao Oscar por sua atuação em "Jackie", enquanto Kristen Stewart recebeu uma indicação por "Spencer". Angelina Jolie também é vista como uma forte candidata a prêmios por sua interpretação de Callas.
Os filmes de Larraín questionam a natureza da biografia cinematográfica, explorando a vida dessas mulheres em momentos de vulnerabilidade. A abordagem do diretor permite uma reflexão sobre a pressão que figuras femininas enfrentam na esfera pública. A trilogia destaca como essas mulheres, apesar de suas realizações, eram frequentemente mal compreendidas e assediadas pela mídia.
"Maria Callas" termina com uma cena que simboliza a luta interna das protagonistas, mostrando que, mesmo em seus momentos mais íntimos, elas estavam sempre em performance. A obra de Larraín, ao retratar essas figuras, provoca uma discussão sobre a identidade feminina e a representação no cinema.
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