Bruce Miller revela visão sobre o final de The Handmaid's Tale e conexão com The Testaments

Bruce Miller, criador de The Handmaid's Tale, comentou sobre o final da série, que não oferece finais felizes fáceis. A série, baseada no romance de Margaret Atwood, retrata uma distopia em Gilead, onde mulheres são subjugadas. O último episódio surpreendeu os fãs com o retorno da personagem Emily, que havia saído na quarta temporada.

Miller explicou que a narrativa não é sobre conseguir o que se deseja, mas sobre como lidar com o que não se pode ter. Ele destacou que o final da série se conecta com o livro The Testaments, que expande a história de Gilead. “Se ela não chegou mais longe, tudo bem, mas que história ela chegou até aqui”, afirmou Miller, ressaltando a luta das mulheres ao longo da história.

No episódio final, June Osborn, interpretada por Elisabeth Moss, reencontra Emily em uma sorveteria. Emily revela que esteve lutando pela resistência em uma cidade próxima. As duas personagens compartilham momentos de afeto, mesmo em meio a um cenário de opressão. Elas encontram mensagens de esperança escritas por mulheres sobreviventes no Muro, onde as Aias rebeldes eram executadas.

Miller também mencionou que sempre quiseram trazer Emily de volta, mas a agenda da atriz Alexis Bledel dificultou a participação antes do final. A série termina com uma mensagem de esperança e afirmação das mulheres, refletindo a urgência da trama. The Handmaid's Tale é uma obra que continua a ressoar com questões contemporâneas sobre direitos e resistência. A última temporada está disponível no Paramount+.