22 de jun 2025

Maçãs saudáveis e saborosas conquistam paladares sem veneno
Autora busca transformar a imagem da madrasta na literatura infantil, destacando sua importância e amorosidade em novas narrativas.

Foto: Reprodução
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Recentemente, a autora Angelica Lino Terra destacou a necessidade de representações positivas de madrastas na literatura infantil. Em sua experiência como madrasta, ela percebeu que os livros frequentemente retratam figuras parentais fixas, como "pai e mãe", excluindo madrastas e padrastos.
Durante uma atividade escolar, um de seus enteados questionou onde marcar a madrasta na lista de pessoas que moram com ele. Essa situação a motivou a buscar livros que retratassem madrastas de forma realista e amorosa. Ela encontrou o livro "Ué! Minha madrasta não é!", de Ana Paula Beling, que apresenta uma madrasta carinhosa, desafiando o estereótipo da madrasta má.
Angelica leu o livro para seus enteados, que ficaram surpresos ao perceber que a figura da madrasta poderia ser positiva. Essa experiência a levou a refletir sobre o estigma que as madrastas enfrentam na sociedade e na cultura popular. Apesar de avanços em outras questões femininas, a imagem da madrasta continua estigmatizada, perpetuando preconceitos.
A autora também mencionou que, em 2020, uma petição online buscou pressionar a Disney a criar um filme com uma madrasta boa, mas até agora, isso não se concretizou. Em 2022, um abaixo-assinado levou o Google a alterar a definição de "madrasta", que antes era negativa.
Angelica enfatiza que a figura da madrasta deve ser vista de forma mais positiva, pois muitas mulheres desempenham esse papel com amor e dedicação. Ela acredita que a literatura e o cinema têm o poder de influenciar a percepção cultural e que é fundamental mudar essa narrativa para que futuras gerações vejam as madrastas como figuras amorosas e presentes na vida das crianças.
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