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Mulheres conquistam protagonismo nas baterias das escolas de samba cariocas

A Estação Primeira de Mangueira destaca se com bateria exclusivamente feminina, quebrando tabu. O projeto Batuque das Guerreiras da Unidos de Padre Miguel visa empoderar mulheres no samba. A escola Bangay, voltada à comunidade LGBTQIA+, enfrenta desafios financeiros e de espaço. O Movimento Mulheres no Ritmo, fundado por Carol Santos, promove inclusão feminina nas baterias. O carnaval de 2025 celebra a força feminina, coincidente com o Dia Internacional da Mulher.

A Mangueira é a única escola do Grupo Especial com um naipe de ritmistas exclusivamente feminino (Foto: Stephanie Rodrigues/g1)

A Mangueira é a única escola do Grupo Especial com um naipe de ritmistas exclusivamente feminino (Foto: Stephanie Rodrigues/g1)

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As mulheres estão conquistando espaço e protagonismo nas baterias das escolas de samba, com a Estação Primeira de Mangueira se destacando como a única do Grupo Especial a ter um naipe de ritmistas exclusivamente feminino, que domina o xequerê. Este instrumento, de origem africana, foi introduzido na bateria em 2023, inspirado no enredo sobre ‘As Áfricas que a Bahia canta’. A ala feminina da Mangueira é um marco, já que por quase 80 anos, mulheres não eram aceitas como ritmistas. O mestre Taranto Neto afirmou que a criação do naipe feminino visou empoderar mulheres, refletindo sua predominância nos testes.

Outro projeto significativo é o Batuque das Guerreiras, da escola Unidos de Padre Miguel, que busca formar uma bateria exclusivamente feminina sob a regência da mestra Vivian Pitty. Criado em 2022, o grupo acolhe meninas a partir de 12 anos que desejam aprender a tocar percussão. Vivian destaca que o objetivo é conquistar espaço para as mulheres no samba, sem tomar o lugar de ninguém. A Bateria Feminina está unindo forças com o Departamento Social da escola para expandir projetos sociais, recebendo apoio para aulas e instrumentos.

A diversidade no carnaval também é promovida por blocos e escolas que celebram a comunidade LGBTQIA+. A escola Bangay e a Bateria Cadência Colorida, ambas comandadas pela mestra Fernanda Martins, enfrentam desafios como a falta de patrocínio e espaço para ensaios. Mestra Fefê lamenta a dificuldade em conseguir apoio, ressaltando a luta por um espaço adequado para os componentes e confecção de fantasias.

O Movimento Mulheres no Ritmo, fundado por Carol Santos em 2016, surgiu para combater o preconceito enfrentado por mulheres nas baterias. O projeto visa exaltar e incentivar a presença feminina, registrando mais de 12 mil fotos de ensaios e desfiles em São Paulo. Atualmente, o movimento continua a promover as mulheres nas escolas de samba, destacando sua importância e contribuição para a cultura do carnaval.

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