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Presença feminina na arrecadação de direitos autorais na música ainda é baixa no Brasil

No Dia Internacional da Mulher, o Ecad revelou que apenas 8% dos R$ 1,5 bi foram para mulheres. O relatório de 2024 mostra um aumento de 15,8% na distribuição em relação a 2023. Apenas 16% das 100 músicas mais tocadas têm autoria feminina, com MC Danny na 21ª posição. A morte de Marília Mendonça em 2021 impactou negativamente a presença feminina no setor. Apesar de 29 mil mulheres receberem direitos autorais, a representatividade permanece baixa, em 4%.

MC Danny (Foto: Reprodução do Instagram)

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Neste sábado, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) apresentou a nova edição do relatório Mulheres na Música, que analisa a presença feminina no mercado musical brasileiro em 2024. Os dados revelam que, do total de R$ 1,5 bilhão distribuído a pessoas físicas, apenas 8% foram destinados a mulheres, totalizando cerca de R$ 75 milhões. Apesar disso, houve um aumento de 15,8% em comparação ao ano anterior.

O estudo também destaca que, entre as 20 músicas mais tocadas em shows, nenhuma foi composta por mulheres, uma queda significativa em relação a 2023, que teve cinco músicas, e 2022, com três. A primeira artista feminina a aparecer no ranking é MC Danny, na 21ª posição, com a canção "Tu tava na revoada". No total, apenas 16% das 100 músicas mais tocadas têm mulheres como autoras, com apenas 15 compositoras representadas.

Isabel Amorim, superintendente do Ecad, comentou sobre a necessidade de avançar na inclusão feminina na música, sugerindo que eventos como os do SESC poderiam ter uma maior participação de artistas mulheres. Ela também mencionou o impacto da morte de Marília Mendonça em 2021, que afetou a presença feminina na arrecadação de direitos autorais. A maior parte dos rendimentos femininos em 2024 veio de TV, com 27%, enquanto o segmento de rádio contribuiu com 19,5%.

O relatório ainda aponta que mais de 29 mil mulheres foram beneficiadas com direitos autorais em 2024, um aumento em relação às 22 mil de 2020. Contudo, a participação feminina entre os 100 autores com maior rendimento se manteve em 4% nos últimos anos, com um recorde de 6% em 2023, evidenciando a necessidade de mais representatividade no setor.

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