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João Marcello Bôscoli descarta uso de hologramas para homenagear Elis Regina em evento

João Marcello Bôscoli descarta hologramas no evento Elis 80 e critica uso de deepfake em comercial da Volkswagen, gerando debate ético.

Elis Regina no show que fez com Tom Jobim em 1974. (Foto: Sergio Berezowski/Estadão)

Elis Regina no show que fez com Tom Jobim em 1974. (Foto: Sergio Berezowski/Estadão)

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O produtor musical João Marcello Bôscoli, filho da cantora Elis Regina, negou o uso de hologramas no evento Elis 80, que celebra os oitenta anos da artista. A declaração foi feita em meio às expectativas para a celebração, que ocorre nesta sexta-feira, 28, no Espaço Unimed, em São Paulo. Bôscoli esclareceu que a tecnologia foi utilizada apenas para restaurar áudios e entrevistas da cantora, permitindo a limpeza de ruídos e o isolamento da voz.

Ele afirmou: “A gente nunca usou e nunca usará, no catálogo da Elis, as ferramentas de inteligência artificial para a área criativa”. O produtor ressaltou que, para ver a mãe, é necessário “fechar os olhos”. A rejeição ao uso de hologramas se baseia na percepção de que essa tecnologia carece de emoção. Bôscoli recordou que a família recebeu uma proposta para criar um holograma da cantora, mas o resultado não foi satisfatório.

Polêmica com Deepfake

Apesar da oposição ao uso de hologramas, a imagem de Elis Regina foi recriada digitalmente em um comercial da Volkswagen. Lançado em 2024, o anúncio, intitulado “Gerações”, utilizou deepfake e inteligência artificial para mostrar a cantora ao lado da filha, Maria Rita. Embora o comercial tenha emocionado muitos, também gerou críticas sobre a ética da iniciativa.

Bôscoli minimizou a controvérsia, afirmando que as críticas vieram de uma pequena parcela do público. Ele comentou: “Achei um argumento risível, mas respeito a opinião”. O produtor vê um lado positivo na discussão gerada pelo comercial, considerando-o “o primeiro debate adulto sobre os limites da inteligência artificial”.

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