Cor da água revela contaminação e ajuda a monitorar qualidade em lagos e praias

Pesquisadores da Universidade de Wake Forest estão utilizando imagens de satélite e amostras de água do lago High Rock, na Carolina do Norte, para mapear a qualidade da água e monitorar o crescimento de algas nocivas. Este projeto visa alertar a população sobre os riscos associados à poluição da água.

A água é um recurso vital, cuja qualidade pode ser afetada por sedimentos, clorofila e matéria orgânica. Esses elementos, quando em excesso, podem causar problemas, como o crescimento descontrolado de algas, que representa um risco à saúde de pessoas que nadam ou consomem peixes da região. O lago High Rock, popular para atividades recreativas, tem enfrentado um aumento nos níveis de clorofila, gerando preocupações entre moradores e visitantes.

Os cientistas coletaram amostras de água e, com o uso de tecnologia de satélites, conseguiram criar mapas detalhados da qualidade da água. Esses mapas são utilizados pelas autoridades estaduais para monitorar as variações nos níveis de clorofila ao longo do tempo. A análise da cor da água pode indicar a presença de poluentes e ajudar na formulação de novas regras para a preservação do lago.

A cor da água é um indicador importante de sua qualidade. Em águas com muitos sedimentos, a luz é refletida em tons amarelados ou avermelhados, enquanto águas mais limpas tendem a aparecer em tons de azul. O crescimento excessivo de algas, frequentemente impulsionado por nutrientes provenientes de escoamentos urbanos, pode resultar em colônias tóxicas, prejudicando a vida aquática e a saúde humana.

Com essas iniciativas, os pesquisadores esperam contribuir para a proteção dos recursos hídricos e garantir que o lago High Rock continue sendo um local seguro para lazer e pesca.