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19 de mai 2025

Planos de saúde investem apenas 0,25% em prevenção, apesar de benefícios financeiros

Investimentos em prevenção de saúde pelos planos de saúde no Brasil permanecem baixos, mas novas operadoras mostram resultados promissores.

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Historicamente, os investimentos em políticas de prevenção de saúde pelos planos de saúde no Brasil têm sido baixos, com apenas 0,25% do faturamento destinado a essas iniciativas em 2022. No entanto, novas operadoras estão desafiando esse modelo, investindo mais em prevenção e apresentando resultados positivos, como a redução de internações e custos.

Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que, dos quase R$ 350 bilhões arrecadados pelas operadoras no ano passado, apenas 0,25% foi destinado a iniciativas de promoção da saúde. Esse percentual é o menor desde 2018 e não superou 0,5% nos últimos anos. Para Antônio Britto, diretor-executivo da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), esses dados indicam a necessidade de reformas no setor.

Operadoras menores, como a Leve Saúde, estão investindo cerca de R$ 4,5 milhões em programas de prevenção, representando 1,5% de suas receitas. A empresa realiza ações específicas para grupos, como gestantes, e acompanha usuários após idas ao pronto-socorro. A SulAmérica também se destaca, com R$ 2,9 milhões investidos em programas de prevenção, embora isso represente apenas 0,008% de suas receitas.

Iniciativas de Sucesso

A Bradesco Saúde investiu R$ 12 milhões em programas de atenção à saúde, o que corresponde a 0,03% de suas receitas. A operadora afirma ter reduzido em 47% a frequência de internações entre os usuários de seus programas. A Aurora, uma operadora mineira, realiza check-ups para novos segurados, rastreando doenças que representam 25% do custo assistencial.

Empresas também buscam estimular a prevenção. O Hospital Sírio-Libanês atende 400 mil trabalhadores de doze empresas com programas personalizados. Daniel Greca, diretor de Saúde Populacional do hospital, afirma que isso melhora a saúde e reduz custos.

A Alice, operadora paulistana, reportou um aumento médio de 10,54% nos contratos de pequenas e médias empresas, enquanto a média do setor foi de 14,77%. A empresa destaca que ações preventivas ajudam a reduzir internações e consultas, impactando diretamente nos custos dos planos.

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