Entretenimento

Helène Cixous reflete sobre literatura, feminismo e a busca por identidade em nova obra

Helène Cixous, ícone do feminismo, é premiada e lança obra que reflete sobre a vida e a morte. Sua trajetória literária é uma luta pela sobrevivência.

A escritora Helène Cixous, em sua casa de Paris (Foto: Léa Michaëlis)

A escritora Helène Cixous, em sua casa de Paris (Foto: Léa Michaëlis)

Ouvir a notícia

Helène Cixous reflete sobre literatura, feminismo e a busca por identidade em nova obra - Helène Cixous reflete sobre literatura, feminismo e a busca por identidade em nova obra

0:000:00

Helène Cixous, escritora francoargelina, foi recentemente agraciada com o Prêmio Formentor de las Letras. A cerimônia de entrega ocorrerá no dia 1 de outubro no Teatro Real de Madrid. Cixous, que tem oitenta e sete anos, é reconhecida por sua contribuição à literatura, abordando temas como feminismo, psicoanálise e filosofia.

A autora finalizou sua nova obra, que reflete sobre o que "nunca nos chega", explorando questões de vida e morte. Cixous começou a escrever aos dez anos, após a morte de seu pai, e considera a literatura uma forma de sobrevivência. “Escrevo para a vida, porque está ameaçada de morte”, afirma.

Cixous cresceu em uma Argelia marcada pela violência e, ao se mudar para a França em 1955, percebeu a urgência das questões femininas. Ela destaca que as mulheres na França não conheciam suas próprias histórias e corpos. A escritora publicou mais de cem obras, incluindo ensaios, novelas e peças de teatro, e é uma das vozes mais influentes do feminismo moderno.

Em sua obra mais famosa, "A Riso da Medusa", Cixous convida as mulheres a escreverem como forma de se afirmarem. Para ela, a escrita é uma experiência de libertação. A autora também critica a noção de identidade, afirmando que ela pode ser uma prisão que limita a individualidade.

Cixous, que fundou o Centre d’Études Féminines et de Genre, rejeita o termo patriarcado, preferindo "falocracia" para descrever a dominação masculina. Ela expressa sua insatisfação com a falta de autocrítica da França em relação ao seu passado colonial.

Com seus gatos, Isha e Haya, ao seu lado, Cixous reflete sobre a relação entre humanos e animais, expressando sua preocupação com o tratamento deles. Sua nova obra, que aborda o que nunca chega, promete ser mais uma contribuição significativa para a literatura contemporânea.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela