CNA defende práticas do agronegócio e contesta investigação dos EUA
CNA contesta investigação dos EUA sobre práticas comerciais e defende agronegócio brasileiro em audiência pública em setembro

Agronegócio (Foto: Wenderson Araujo/CNA)
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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou um documento contestando as acusações dos Estados Unidos sobre práticas comerciais desleais. A entidade afirma que as políticas brasileiras estão em conformidade com as normas da Organização Mundial do Comércio (OMC) e não discriminam produtos americanos. A investigação foi iniciada pelo escritório do representante comercial dos EUA (USTR), com base na Seção 301 da Lei de Comércio americana, que permite a imposição de sanções unilaterais.
Os EUA levantaram preocupações em seis áreas, incluindo tarifas preferenciais e acesso ao mercado de etanol, além de questões relacionadas ao desmatamento ilegal. A CNA respondeu formalmente a esses pontos, destacando a importância do agronegócio brasileiro no comércio internacional. A diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, enfatizou que o Brasil se tornou um grande exportador agrícola devido à sua alta produtividade e competitividade.
Audiência Pública
Em setembro, a CNA participará de uma audiência pública no USTR para defender a posição brasileira. Mori expressou confiança de que a investigação americana irá comprovar o compromisso do Brasil com um comércio justo e baseado em regras claras. O agronegócio brasileiro é um dos principais motores da economia, com os EUA sendo o terceiro maior mercado para seus produtos, atrás apenas da China e da União Europeia.
O embate ocorre em um contexto de crescente tensão nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, com Washington ampliando o uso da Seção 301 para questionar políticas de diversos parceiros comerciais. A CNA reafirma que o agronegócio brasileiro está intrinsecamente ligado ao mercado internacional, tanto na compra de insumos quanto na venda de sua produção.
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