13 de jul 2025
Papa celebra missa em igreja paroquial ligada à sua ordem agostiniana
Papa Leo XIV destaca a compaixão em missa e discute negociações de paz com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, em Castel Gandolfo.
O Papa Leão XIV acena para os fiéis ao chegar para celebrar uma missa na igreja de São Tomás de Villanova em Castel Gandolfo, domingo, 13 de julho de 2025. (Foto: Gregorio Borgia)
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CASTEL GANDOLFO, Itália — O Papa Leo XIV, durante suas férias na residência papal, celebrou uma missa no domingo na igreja de St. Thomas of Villanova, destacando a importância da compaixão pelos pobres e vítimas de tirania. O evento ocorreu em um local que possui laços espirituais com a ordem agostiniana, da qual Leo é o primeiro papa.
Em sua homilia, o Papa fez uma reflexão sobre a parábola do Bom Samaritano, enfatizando que a empatia deve guiar as ações dos fiéis. Ele afirmou que a forma como olhamos para os outros revela o que há em nossos corações, instando a todos a agir com compaixão. “Podemos olhar e passar, ou podemos olhar e ser movidos pela compaixão”, disse Leo XIV.
Encontro com Zelenskyy
Durante sua estadia, o Papa também se reuniu com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy. Ambos discutiram a possibilidade de realizar negociações de paz no Vaticano, destacando a urgência de abordar os conflitos que afligem o mundo. O encontro foi um reflexo do compromisso do Papa com a promoção da paz e da justiça social.
O padre Tadeusz Rozmus, responsável pela paróquia de St. Thomas of Villanova, expressou a alegria da comunidade com a presença do Papa. Ele ressaltou a conexão histórica entre Leo XIV e a cidade, afirmando que a visita do Papa traz um retorno às raízes de sua espiritualidade agostiniana.
Compromisso com os Necessitados
Leo XIV, desde o início de seu papado, tem enfatizado sua identidade como agostiniano, promovendo a ajuda aos necessitados e a defesa dos marginalizados. Em sua missa, ele fez um apelo por aqueles que são “despojados, roubados e pilhados”, vítimas de sistemas políticos tirânicos e de guerras que destroem vidas e sonhos.
O Papa está em um período de férias de duas semanas em Castel Gandolfo, mas já interrompeu sua pausa para se encontrar com líderes religiosos e celebrar missas dedicadas à proteção da criação divina. Ele retornará ao Vaticano no final de julho, antes de mais um período de descanso em agosto.
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