22 de jul 2025
Pastor é demitido de biblioteca por recusar uso de pronomes de gênero
Governador e procuradora geral da Louisiana apoiam pastor demitido por recusa em usar pronomes que contradizem suas crenças religiosas.

Luke Ash. (Foto: Reprodução/YouTube/Tony Perkins)
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Um pastor foi demitido de seu cargo na Biblioteca Paroquial de East Baton Rouge, Louisiana, após se recusar a usar pronomes que não correspondiam ao sexo biológico de uma colega. Luke Ash, que atuava como técnico de biblioteca, foi desligado em 10 de julho, gerando polêmica e reações de líderes religiosos e autoridades locais.
Ash, que é pastor da Igreja Batista Stevendale, afirmou que sua recusa em usar pronomes masculinos para se referir a uma estagiária entraria em conflito com suas crenças religiosas. Em um e-mail ao prefeito-presidente Sid Edwards, ele relatou que foi demitido por não seguir a política de inclusão da biblioteca. O pastor destacou que não teve interação direta com a estagiária, apenas com um colega que a treinava.
Reações do Governo e da Comunidade
Após a demissão, o governador da Louisiana, Jeff Landry, e a procuradora-geral, Liz Murril, manifestaram apoio a Ash. Landry afirmou que "os habitantes de Louisiana jamais deveriam perder o emprego por se recusarem a mentir", enquanto Murril ressaltou que a lei estadual protege os direitos religiosos no local de trabalho. A situação também chamou a atenção de Harmeet Dhillon, procuradora-geral adjunta do Departamento de Justiça dos EUA, que expressou surpresa com o caso.
Líderes religiosos locais, incluindo David L. Goza e Lewis Richerson, redigiram uma carta pedindo a recontratação de Ash e a revisão das políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão da biblioteca. Eles consideraram a demissão uma violação da liberdade religiosa e um "precedente perigoso".
Ação da Comunidade Religiosa
Um grupo de pastores compareceu a uma reunião do Conselho de Controle da biblioteca para entregar a carta de repúdio. Richerson, que tentou se manifestar, foi interrompido, mas destacou que "o dinheiro público não deve financiar coerção ideológica ou discriminação religiosa". Ele enfatizou que a biblioteca agiu injustamente ao exigir que os funcionários usassem pronomes que contradizem suas crenças religiosas.
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