Espiritualidade

31 de jul 2025

Sobrevivente de abuso sexual clerical no Peru pede reformas na cidade natal do papa

Ana María Quispe Díaz exige ação do Papa Leo XIV e responsabilização da Igreja em casos de abuso clerical em Chicago

Um crucifixo é silhuetado contra uma janela de vitral dentro de uma igreja católica em Nova Orleans, 1 de dezembro de 2012. (Foto: AP Photo/Gerald Herbert, File)

Um crucifixo é silhuetado contra uma janela de vitral dentro de uma igreja católica em Nova Orleans, 1 de dezembro de 2012. (Foto: AP Photo/Gerald Herbert, File)

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Ana María Quispe Díaz, sobrevivente de abuso sexual clerical no Peru, trouxe sua luta por reformas à Chicago, cidade natal do Papa Leo XIV. Em uma coletiva de imprensa, ela criticou a falta de investigação em seu caso durante o tempo em que o Papa era bispo. "Não planejo ficar em silêncio para sempre," afirmou Díaz, que se uniu à Survivors Network of those Abused by Priests (SNAP) para exigir mais responsabilidade da Igreja em casos de abuso.

Díaz, que começou a se manifestar nas redes sociais em 2023, relatou ter enfrentado ameaças e assédio em seu país. A SNAP enviou uma carta ao Papa, reiterando a necessidade de maior responsabilidade em relação às denúncias de abuso e divulgou documentos relacionados ao caso de Díaz. A sobrevivente revelou que, em 2020, conversou brevemente com o então Cardeal Robert Prevost, sem receber garantias de que sua situação seria investigada adequadamente.

A SNAP também apresentou uma queixa formal contra Prevost, alegando abuso de poder em sua gestão de dois casos de abuso sexual. Um dos casos envolve Díaz, que afirmou que o diocese de Chiclayo não investigou adequadamente as acusações contra dois sacerdotes. "Quanto mais dano ele pode causar agora que é papa?" questionou.

Enquanto isso, a diocese de Chiclayo defendeu que Prevost seguiu os protocolos estabelecidos pelo Papa Francisco, incluindo a restrição do ministério dos sacerdotes acusados. Contudo, grupos de vítimas exigem uma resposta mais contundente do Papa Leo XIV, que, apesar de não ter sido acusado de abuso, enfrenta críticas por sua gestão em casos de abuso clerical. A situação continua a ser acompanhada de perto por defensores dos direitos das vítimas.

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