08 de ago 2025
Pastores afirmam em vídeo que mulheres não deveriam votar, gera polêmica nas redes sociais
Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, enfrenta críticas após apoiar ideias extremas sobre o papel das mulheres na sociedade
Secretário de Defesa Pete Hegseth se prepara para dar uma entrevista na televisão do lado de fora da Casa Branca na quinta-feira, 7 de agosto de 2025, em Washington. (Foto: AP Photo/Mark Schiefelbein)
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O Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, gerou polêmica ao repostar um vídeo de pastores de uma igreja nacionalista cristã. No material, os líderes religiosos defendem a revogação do direito de voto das mulheres e a submissão delas aos maridos. A postagem foi feita na noite de quinta-feira e destaca a conexão de Hegseth com um pastor de visões extremas sobre o papel da religião e das mulheres.
O vídeo, que tem quase sete minutos, foi analisado em um relatório da CNN sobre Doug Wilson, cofundador da Comunhão de Igrejas Evangélicas Reformadas (CREC). Durante a transmissão, pastores da denominação afirmam que as mulheres não deveriam votar e devem se submeter aos seus maridos. Hegseth comentou a postagem com a frase “Todo Cristo para toda a vida”.
A repercussão nas redes sociais foi intensa, com mais de 12 mil curtidas e 2 mil compartilhamentos. Enquanto alguns usuários apoiaram as ideias apresentadas, outros expressaram preocupação com a promoção de ideais nacionalistas cristãos por parte do secretário de Defesa.
Reações e Contexto
O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, confirmou que Hegseth é um membro ativo de uma igreja ligada à CREC e que aprecia os escritos de Wilson. Em eventos anteriores, Hegseth já havia promovido serviços de oração cristã no Pentágono, convidando seu pastor pessoal para liderar as cerimônias. Funcionários do Departamento de Defesa receberam convites para esses eventos em seus e-mails oficiais.
Wilson, em declarações no relatório da CNN, expressou seu desejo de ver os Estados Unidos e o mundo se tornarem nações cristãs. A postura de Hegseth e suas associações levantam questões sobre a separação entre religião e Estado, especialmente em um cargo tão influente como o de Secretário de Defesa.
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