15 de ago 2025
Pastor brasileiro destaca dor dos reféns durante visita a Israel
Tel Aviv enfrenta luto coletivo após ataques do Hamas, enquanto a Praça dos Reféns se torna símbolo de esperança e resistência pela libertação dos sequestrados

Réplica de um túnel de Gaza instalada na Praça dos Reféns. (Foto: ap.isaqueoficial)
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Por trás das fachadas modernas de Tel Aviv, a cidade vive um luto coletivo após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultou em mais de mil mortos e 251 sequestrados. O pastor Isaque Gomes, integrante de uma comitiva de líderes evangélicos brasileiros, destaca a dor dos israelenses e a realidade brutal que enfrentam.
“A dor pelos reféns está explícita em Israel”, afirma Gomes, que chegou ao país para visitar locais emblemáticos após o ataque. Ele observa que a crueldade do Hamas é evidente, mas ressalta que não se deve generalizar a população árabe ou palestina, pois a violência é perpetrada por uma minoria.
Imagens capturadas por Gomes no Aeroporto Internacional Ben Gurion mostram corredores repletos de cartazes com os rostos dos reféns. Na antiga Praça Habima, agora chamada de “Praça dos Reféns”, familiares se reúnem com cartazes clamando pela libertação de seus entes queridos. “Ali se tornou o coração da esperança”, diz o pastor, que também destaca a fé do povo em dias melhores.
Símbolo de Resistência
Todos os sábados, milhares de pessoas se reúnem na praça, carregando cartazes com mensagens como “Tragam-nos para casa agora”. Uma instalação de 30 metros, criada pelo artista Roni Levavi, reproduz os túneis usados pelo Hamas, permitindo que os visitantes sintam as condições desumanas enfrentadas pelos reféns.
O Fórum de Famílias de Reféns organiza encontros que já reuniram até 60 mil pessoas em um único dia. Gomes enfatiza a importância da oração pela paz em Jerusalém, citando a necessidade de discernimento em relação às narrativas da mídia. Ele alerta que muitas informações sobre a Faixa de Gaza vêm de fontes não confiáveis.
A realidade em Tel Aviv é marcada pela dor e pela esperança, enquanto o povo clama por um cessar-fogo e pela volta dos reféns. A Praça dos Reféns se tornou um símbolo de resistência e solidariedade em meio ao sofrimento coletivo.
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