Espiritualidade

28 de jul 2025

Irmão de refém israelense-argentino libertado clama por ajuda para resgatar familiar ainda preso

Iair Horn clama por ajuda para libertar seu irmão Eitan e outros reféns em Gaza, enquanto negociações entre Israel e Hamas estão paralisadas.

Iair Horn, refém israelense libertado, é visto em Kfar Saba, Israel, no domingo, 27 de julho de 2025. (Foto: AP Photo/Ariel Schalit)

Iair Horn, refém israelense libertado, é visto em Kfar Saba, Israel, no domingo, 27 de julho de 2025. (Foto: AP Photo/Ariel Schalit)

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KFAR SABA, Israel — O conflito entre Israel e Hamas se intensificou após o ataque de 7 de outubro de 2023, resultando em sequestros de civis, incluindo Iair e Eitan Horn. Iair, ex-refém, agora luta pela libertação de seu irmão Eitan e de outros 50 reféns ainda em Gaza, enquanto as negociações entre as partes permanecem paralisadas.

Iair Horn, que passou 498 dias em cativeiro, relatou que a situação dos reféns é diretamente afetada pela quantidade de ajuda humanitária que chega a Gaza. Ele explicou que, quando há mais alimentos disponíveis, os reféns recebem um pouco mais, como um pepino. Desde sua libertação em fevereiro, Iair tem se dedicado a buscar a liberdade de seu irmão, que ainda está em cativeiro.

A notícia de que as negociações entre Israel e Hamas estão novamente congeladas foi devastadora para a família Horn. Iair, que já fez várias viagens aos Estados Unidos para pedir apoio, expressou seu desespero: "Meu vida está congelada agora. Vivo um pesadelo todos os dias." Ele reside atualmente com familiares em Kfar Saba, próximo a Tel Aviv, enquanto enfrenta desafios físicos e psicológicos decorrentes do cativeiro.

Os irmãos Horn foram sequestrados juntos durante o ataque a Kibbutz Nir Oz. Iair, ao perceber que Eitan também estava entre os reféns, encontrou consolo em momentos de conversa e lembranças da infância. "Tentamos manter nosso senso de humor," disse Iair, refletindo sobre os dias difíceis que passaram juntos.

A situação em Gaza é alarmante, com mais de 59.700 palestinos mortos desde o início do conflito, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. A maioria das vítimas são mulheres e crianças, e a contagem não distingue entre civis e militantes. A mãe de Iair e Eitan, Ruty Chmiel Strum, continua a clamar por justiça e pela volta de seus filhos, mantendo a esperança de que um dia todos estarão juntos novamente.

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