- Flamengo enviou à Confederação Brasileira de Futebol, em 8 de outubro, uma contribuição técnica com a proposta de Programa de Avaliação e Monitoramento da Qualidade de Gramados do Futebol Brasileiro.
- O documento sugere transição gradual de gramados sintéticos para naturais até 2027/2028 para a Série A e até 2028 para a Série B, com criação de grupo de trabalho e padrão mínimo durante a transição.
- O clube ressalta que nenhum país campeão mundial utiliza grama de plástico e cita oposição de jogadores, incluindo Neymar, à grama sintética. Há estudos apontando riscos à saúde e ao aumento de lesões associados ao material.
- O Flamengo defende padronização da qualidade de gramados naturais conforme normas da FIFA e UEFA, com padrões técnicos para verificação da qualidade, e aponta a necessidade de regulamentação no futebol brasileiro.
- A nota afirma que as sugestões complementam a resposta formal ao pedido da CBF para ajustes no Regulamento Geral de Competições e no Regulamento Específico de Competições do Brasileirão 2026, e que o grupo de trabalho deve ser formalizado em breve.
O Flamengo enviou à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) uma contribuição técnica para o grupo que buscará melhorias e padronização dos gramados no futebol brasileiro. O objetivo é apresentar o Programa de Avaliação e Monitoramento da Qualidade de Gramados do Futebol Brasileiro.
O documento, divulgado pelo Rubro-Negro, propõe uma transição gradual de gramados sintéticos para naturais até 2027/2028. A ação faz parte de um conjunto de sugestões para elevar a qualidade dos campos adotados no país.
Ainda conforme o clube, a iniciativa também prevê a criação de um grupo de trabalho e a padronização de critérios, alinhados às normas da Fifa/UEFA, para verificação da qualidade dos gramados.
Proposta do Flamengo
O texto destaca que nenhum país campeão mundial utiliza grama sintética, citando como referência. Para a Série A de 2026, clubes como Atlético-MG, Athletico-PR, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras já utilizam a grama artificial.
O Flamengo aponta críticas de jogadores ao gramado sintético, incluindo Neymar, que se posicionou contrariamente ao modelo. Além disso, há estudos que associam maior risco de lesões à superfície plástica.
A proposta estabelece que a transição comece nos clubes da Série A até o fim de 2027 e se estenda para a Série B até o fim de 2028. Durante o período, sugere um padrão mínimo para equipes que utilizam o sintético.
A nota do Flamengo ressalta ainda a necessidade de padronizar a qualidade dos gramados naturais, com base em normas da Fifa e da UEFA, além de critérios técnicos para a verificação. Não há regulamentação vigente no Brasil sobre gramados naturais ou sintéticos.
O clube aguarda a formalização do grupo de trabalho, para que as discussões avancem com vistas ao início das competições da próxima temporada. Fonte: Flamengo.
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