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Séries e filmes revitalizam o interesse pelo automobilismo no Brasil

Fórmula 1 investe em documentários para engajar fãs, com produções como "The Seat" e "Push Push", ampliando receitas e humanizando pilotos.

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Nem só de velocidade vive a Fórmula 1. A categoria tem se adaptado ao mundo digital, especialmente após o sucesso de "Drive To Survive". As equipes agora investem em produções audiovisuais para se conectar com novos públicos. Um exemplo recente é o documentário "The Seat", da Mercedes, que explora a escolha de Kimi Antonelli como substituto de Lewis Hamilton.

Lançado pela Netflix, "The Seat" é uma parceria entre a Mercedes e a agência Modern Arts. O filme destaca a trajetória de Antonelli, que se destacou na disputa pelo assento do heptacampeão mundial. Antes dessa produção, a Mercedes lançou "Push Push", um documentário de 11 minutos sobre Hamilton, que serve como um teste para projetos maiores.

A Fórmula 1 também tem investido em conteúdo próprio. Neste ano, a categoria lançou "Rookies", que apresenta jovens pilotos, incluindo o brasileiro Gabriel Bortoleto. Além disso, o filme "F1", estrelado por Brad Pitt e com Hamilton como coprodutor, chega aos cinemas brasileiros em 26 de junho.

A Nova Era Audiovisual

Outras categorias automobilísticas também estão seguindo essa tendência. A Fórmula E lançou "Driver", uma série no Prime Video focada em quatro pilotos. A Indy, por sua vez, produziu "100 Days to Indy", mostrando a preparação para as 500 milhas de Indianápolis. O jornalista Rodrigo França destaca que as equipes agora produzem conteúdo em tempo real, utilizando câmeras próprias para engajar o público.

Essas iniciativas não apenas aproximam as equipes dos fãs, mas também ajudam a humanizar os novos pilotos. A saída de Hamilton representou uma grande perda para a Mercedes, e a apresentação de Antonelli é uma estratégia para recuperar popularidade. O foco em histórias humanas tem se mostrado eficaz para atrair novos fãs e aumentar o engajamento nas redes sociais.

O Impacto no Mercado

Os documentários também ampliam as fontes de receita das equipes. Fábio Wolff, especialista em marketing esportivo, aponta que essas produções ajudam a monetizar a relação com os fãs, atraindo patrocinadores. No caso da Mercedes, as obras sobre Hamilton e Antonelli contaram com o patrocínio do WhatsApp, refletindo a crescente presença de marcas no conteúdo audiovisual da F1.

A transformação do documentário em uma forma de propaganda inteligente é uma tendência crescente. Em vez de focar apenas nos carros, as produções mostram os pilotos e suas histórias, criando uma conexão mais profunda com o público. A Fórmula 1, ao explorar essa nova abordagem, continua a se reinventar e a se manter relevante no cenário esportivo global.

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