Goleiro Caíque denuncia racismo após empate do Criciúma com o Brusque

O goleiro Caíque, do Criciúma, denunciou ter sido alvo de gritos racistas durante o empate contra o Brusque, no Campeonato Catarinense. O incidente ocorreu no Estádio Augusto Bauer, onde um torcedor o chamou de "macaco". A Polícia Militar identificou e prendeu o agressor em flagrante, que foi levado à delegacia.

Após o jogo, Caíque expressou sua indignação, afirmando: “Me chamar de frangueiro, beleza. Me chamar de macaco, eu não admito. Tenho orgulho de ser preto.” O atleta foi à delegacia em Brusque, acompanhado pelo supervisor de futebol do Criciúma, Tiago Neoti, para registrar um boletim de ocorrência.

Na súmula da partida, o árbitro Gustavo Ervino Bauermann relatou que Caíque se dirigiu a ele após o jogo para relatar o ato de racismo. O goleiro identificou o torcedor, que foi conduzido pela polícia para a elaboração do B.O. No entanto, a equipe de arbitragem não presenciou o ocorrido e não recebeu o boletim de ocorrência até o fechamento da súmula.

O Criciúma aguarda um posicionamento oficial do Brusque sobre o caso, mas até o momento não houve retorno. O espaço permanece aberto para a manifestação do clube.