Esportes

CBF discute uso de grama sintética em reunião com clubes antes do Campeonato Brasileiro

O Conselho Técnico de Clubes discutirá o uso de grama sintética na quarta feira. Neymar e outros jogadores protestaram contra os riscos à saúde do gramado sintético. A CBF apresentará um estudo sobre os impactos da grama sintética aos clubes. Decisões sobre a temporada de 2025 não serão tomadas durante o conselho. Apenas dois clubes da Série A utilizam grama sintética: Palmeiras e Botafogo.

O campo do Nilton Santos adota grama sintética (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

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O uso de grama sintética será discutido no próximo Conselho Técnico de Clubes, agendado para a próxima quarta-feira na sede da CBF, apenas 17 dias antes do início do Campeonato Brasileiro. O tema ganhou destaque após um protesto coletivo de jogadores, incluindo Neymar, que expressaram preocupações sobre os riscos à saúde associados a esse tipo de gramado. A CBF está preparando um estudo para apresentar no conselho, visando enriquecer o debate com dados científicos, embora a entidade não tenha poder decisório sobre o assunto.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, afirmou que o doutor Jorge Pagura, presidente da comissão médica da entidade, está finalizando um estudo que inclui a opinião de médicos de clubes da Série A e Série B. Rodrigues acredita que o estudo será apresentado durante a reunião, contribuindo para a discussão sobre os impactos da grama sintética na saúde dos atletas. O debate sobre o tema é amplo, já que muitos jogadores preferem não atuar em campos artificiais.

Além disso, é importante ressaltar que a FIFA não utiliza gramados sintéticos em suas competições, embora permita seu uso em torneios continentais, nacionais e regionais. No Brasil, dois clubes da Série A, Palmeiras e Botafogo, possuem gramados sintéticos em seus estádios, enquanto a NeoQuímica Arena, do Corinthians, tem um gramado híbrido, com cerca de 5% de material não natural. A Arena MRV, do Atlético-MG, está em fase de implementação de gramado sintético.

A discussão sobre a grama sintética reflete uma resistência cultural entre os jogadores, que frequentemente preferem superfícies naturais. Jogadores de renome, como Lionel Messi, têm cláusulas em seus contratos que os impedem de jogar em campos sintéticos, evidenciando a preocupação com a integridade física. A reunião do conselho técnico promete ser um espaço importante para abordar essas questões e buscar soluções para o futuro do futebol brasileiro.

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