11 de mar 2025
Clubes da Série A debatem fair play financeiro e gramados sintéticos em reunião na CBF
Presidentes dos clubes da Série A se reúnem na CBF para discutir regulamentos. Temas controversos incluem fair play financeiro e gramados sintéticos. Flamengo e Palmeiras defendem que endividamento não deve favorecer concorrentes. Artigo 113 do regulamento sobre publicidade gera insatisfação entre dirigentes. CBF deixa decisões a cargo dos clubes, dificultando avanços coletivos.
Edição anterior do Conselho Técnico dos clubes da Série A do Brasileiro (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
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Os 20 clubes da Série A se reunirão nesta quarta-feira, às 11h, na sede reformada da CBF para discutir o regulamento do Brasileirão de 2025. O presidente Ednaldo Rodrigues conduzirá o encontro, que abordará temas polêmicos como a implementação de um fair play financeiro e a utilização de gramados sintéticos. A proposta de fair play visa garantir que os clubes paguem suas dívidas, enquanto a questão dos gramados artificiais gera divisões, com alguns considerando-os um "doping técnico".
Os clubes, especialmente Flamengo e Palmeiras, defendem que o endividamento excessivo não deve ser uma vantagem para a formação de elencos mais competitivos. A CBF, por sua vez, tem deixado a decisão sobre penalizações nas mãos dos clubes, mas a falta de consenso tem dificultado o avanço nas discussões. Além disso, a entidade enviou um aviso sobre um item do regulamento que exige o repasse dos valores dos contratos de publicidade, o que gerou descontentamento entre alguns dirigentes.
Em uma reunião prévia na sede do Flamengo, clubes da Liga e da LFU alinharam os principais pontos a serem discutidos, focando nos direitos comerciais do Brasileirão. Os presidentes concordam que a CBF não deve participar das negociações, conforme a posição de Ednaldo Rodrigues. O artigo 113 do regulamento, que exige que contratos relacionados às competições sejam enviados à CBF, será contestado, pois os clubes desejam maior autonomia.
A reunião desta quarta-feira busca convergência em três ou quatro tópicos centrais, evitando a complexidade de discutir dezenas de questões. A expectativa é que os debates ajudem a esclarecer as posições sobre os direitos comerciais e as regras financeiras, que são essenciais para o futuro do futebol brasileiro.
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