Esportes

Fortaleza e Portuguesa: diferenças nas estratégias de SAFs no futebol brasileiro

O evento Sport & Business Summit InfoMoney abordou modelos de Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Marcelo Paz, do Fortaleza, busca investidores minoritários para fortalecer o clube. A Portuguesa enfrenta desafios financeiros e aguarda homologação da SAF para competir. Santos foca na gestão profissional e na revelação de talentos após crises anteriores. A transformação do futebol brasileiro depende da adaptação e inovação dos clubes.

Camisa da Portuguesa (Foto: Instagram/Portuguesa)

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O painel sobre Modelos de SAFs no Brasil foi um dos destaques do evento Sport & Business Summit InfoMoney, reunindo figuras importantes como Marcelo Paz, CEO do Fortaleza, Alex Bourgeois, presidente da Portuguesa SAF, e Marcelo Teixeira, presidente do Santos. Paz destacou que o modelo de SAF do Fortaleza surgiu não por necessidade financeira, mas como uma adaptação ao mercado, considerando a Lei das SAFs como um impulso positivo para o futebol brasileiro. Ele enfatizou que a estrutura permite maior segurança jurídica para investidores, embora a venda de ações ainda não tenha ocorrido, com foco em atrair investidores minoritários.

A situação da Portuguesa é mais desafiadora, conforme relatou Bourgeois. A SAF da Lusa enfrenta um histórico de dívidas elevadas e está em processo de homologação junto à federação paulista. Ele mencionou a dificuldade de vender jogadores na Série D, mas ressaltou a importância da formação de atletas e a estratégia de contratar jogadores mais jovens, visando o Paulistão como uma janela de oportunidades. Bourgeois também destacou a necessidade de uma arena, como o Canindé, que está em reforma e deve ser concluída em 2028, para gerar novas receitas.

Marcelo Teixeira, do Santos, abordou as dificuldades de gestão enfrentadas pelo clube. Ele enfatizou a transformação necessária, seja como SAF ou clube associativo, com foco na revelação de talentos e na recuperação da credibilidade da marca. Teixeira mencionou a importância de estabelecer metas e uma gestão profissional, superando o amadorismo. Ele também falou sobre a busca por alternativas no mercado para melhorar a receita e cumprir obrigações financeiras, destacando a necessidade de um planejamento sólido para o futuro do clube.

O evento refletiu a diversidade de experiências e desafios enfrentados pelos clubes brasileiros na implementação de modelos de SAF, com cada um buscando soluções adaptadas às suas realidades financeiras e esportivas. A troca de experiências entre os líderes do futebol brasileiro pode ser crucial para o fortalecimento e a sustentabilidade do esporte no país.

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