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Brasileirão completa 20 anos no formato de pontos corridos e enfrenta desafios persistentes

Brasileirão 2025 inicia com lesões, polêmicas e a esperança de mudança na gestão. Clubes se unem para reeleger Ednaldo Rodrigues.

Taça Brasileirão (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

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O Campeonato Brasileiro de 2024, que teve início neste fim de semana, marca a vigésima edição consecutiva no formato de 20 clubes, onde todos jogam entre si em turno e returno. Este modelo, que se consolidou em ligas europeias, era visto como uma importação inviável por muito tempo, apesar de já ser utilizado nos campeonatos estaduais. Desde a adoção do nome "Campeonato Brasileiro" em 1971 até a mudança para o formato atual em 2003, a competição nunca repetiu sua fórmula de disputa de um ano para o outro. Nos últimos 20 anos, o formato se firmou, resultando em aumento de premiações e reestruturação financeira de muitos clubes.

Entretanto, o campeonato de 2024 já começa com desafios. Lesões de jogadores importantes, como Neymar no Santos e Danilo no Flamengo, impactam as equipes. Além disso, as reclamações sobre a arbitragem persistem, com episódios de expulsões e críticas à qualidade dos gramados. Um manifesto de jogadores contra gramados artificiais também destaca a insatisfação com as condições de jogo. A expectativa é que a primeira rodada não escape de incidentes de violência, refletindo um problema crônico no futebol brasileiro.

A responsabilidade pela melhoria da situação recai sobre os clubes, que se uniram às federações para reeleger Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF, acreditando que ele será mais flexível em seu segundo mandato. A proposta de criar uma liga única para o Brasileirão é vista como um passo necessário, mas a modernização do pensamento entre os dirigentes é igualmente crucial. O presidente do Flamengo, ao discutir o combate ao racismo, enfatizou a preocupação com punições ao clube, enquanto outros dirigentes consideraram a profissionalização da arbitragem como um custo elevado.

A falta de união e a mentalidade de priorizar interesses individuais dificultam a evolução do futebol brasileiro. A arbitragem atual custa R$ 30 milhões por temporada, um valor comparável ao de um jogador mediano, mas a resistência a investir em melhorias pode atrasar ainda mais o progresso. Sem mudanças significativas, o futebol brasileiro pode levar mais de 20 anos para alcançar um novo patamar de desenvolvimento.

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