Esportes

Marcas devem repensar estratégias de patrocínio em camisas de clubes de futebol

Estudo revela que excesso de marcas nas camisas de futebol pode prejudicar engajamento; novo Super Mundial da FIFA limita patrocínios para valorizar a estética.

Os jogadores Neymar (Santos) e Thiago Silva (Fluminense) conversam durante partida pelo Brasileirão (Foto: Lucas Merçon e Marcelo Gonçalves/FFC/Reprodução do Instagram)

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Estudo aponta que excesso de marcas em camisas de futebol diminui o engajamento

Um estudo da Ilumeo, empresa de inteligência de dados para o marketing, revelou que a saturação de logotipos nas camisas de futebol pode não ser a estratégia mais eficaz para as marcas. A pesquisa indica que, apesar de 60% dos torcedores não se incomodarem com o excesso de patrocinadores, eles lembram, em média, de apenas três marcas presentes nos uniformes.

O patrocinador máster é lembrado por 51% dos torcedores, seguido pelo fornecedor esportivo, com 40% de recordação. O relatório alerta que a simples exposição da marca não garante retorno sobre o investimento, sendo necessário investir em estratégias de engajamento que promovam identificação emocional com o público.

Identificação com a marca vai além da rivalidade

O estudo também aponta que 52% dos torcedores se identificam com as marcas que patrocinam seus clubes, e 66% continuariam consumindo produtos dessas marcas mesmo que elas patrocinassem um clube rival. Marcelo Paciello, especialista em marketing esportivo, ressalta a importância de ativar a marca utilizando os ativos do clube, além de apenas colocar o logotipo no uniforme.

Super Mundial da FIFA limitará a presença de marcas

O novo Super Mundial de Clubes da FIFA seguirá o modelo de outros torneios da entidade, permitindo apenas um patrocinador máster e o fornecedor de material esportivo no uniforme dos participantes. A medida visa padronizar os uniformes e proteger os patrocinadores da competição, valorizando a associação das marcas históricas dos clubes com os patrocinadores do torneio.

Thiago Freitas, da Roc Nation Sports, afirma que a limitação de marcas busca aproximar o torneio do padrão da Copa do Mundo. Fernando Kleimmann, da Volt Sport, destaca que o regulamento prioriza a estética e a padronização visual, resultando em camisas mais “limpas” e alinhadas a um padrão internacional.

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