Neymar se despede do Al-Hilal com mágoa de Jorge Jesus, mas mantém laços na Arábia

Neymar deixou o Al-Hilal com ressentimentos em relação ao técnico Jorge Jesus, que não o inscreveu no Campeonato Saudita após sua cirurgia no joelho esquerdo. O jogador se sentiu mal tratado e acredita que poderia ter sido relacionado, mesmo com o limite de estrangeiros. A situação se agravou após Jesus afirmar que Neymar não conseguia acompanhar os colegas fisicamente, o que o craque considerou uma declaração infeliz, aumentando sua vontade de deixar o clube.

Apesar da mágoa com o treinador, Neymar mantém uma boa relação com os investidores do Al-Hilal e gostou de viver na Arábia Saudita. A rescisão contratual foi considerada tranquila, e o jogador abriu mão de parte do que tinha a receber até junho. Ele e seu pai pretendem continuar com compromissos comerciais na Arábia, especialmente em função da organização da Copa do Mundo de 2034.

Neymar assinou um contrato de seis meses e avaliará a solidez do projeto do Santos, onde pretende jogar até a Copa de 2026. Um dos objetivos é que o clube da Vila Belmiro se torne uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O pai de Neymar pode atuar como intermediário para abrir o mercado do Santos a investidores internacionais, como o PIF, que controla o Newcastle e outros clubes sauditas.

O salário fixo de Neymar no Santos será de R$ 1 milhão, mas ele ficará com 90% dos direitos de imagem, o que significa que a maior parte das ações e parcerias comerciais geradas por sua imagem irá para sua conta bancária.