06 de fev 2025
Declínio do Manchester United: a crise dos atacantes e os erros de mercado
O Manchester United ocupa a 13ª posição na Premier League, com desempenho fraco. Ole Gunnar Solskjaer alertou sobre Erling Haaland, mas o clube ignorou a proposta. O atual técnico, Ruben Amorim, improvisou um meio campista como atacante, evidenciando crises. O clube tem a pior média de gols desde a aposentadoria de Sir Alex Ferguson. Transferências mal sucedidas refletem uma era de erros no mercado, gerando frustração.
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A situação do Manchester United se torna cada vez mais complexa, especialmente após o investimento de quase £110 milhões em dois atacantes, enquanto a equipe começou sua última partida da Premier League com um meio-campista como centroavante. Essa escolha levanta questões sobre a eficácia das contratações e a gestão do clube, refletindo um cenário confuso para os torcedores. Durante um evento em maio de 2023, o ex-treinador Ole Gunnar Solskjaer lamentou a não contratação de Erling Haaland, que, na época, poderia ter sido adquirido por apenas £4 milhões. O jogador, hoje estrela do Manchester City, se tornou um dos maiores artilheiros da liga.
Atualmente, o Manchester United ocupa a 13ª posição na tabela, com apenas sete gols em suas últimas oito partidas. O desempenho ofensivo é alarmante, com a equipe marcando apenas 28 gols na temporada, metade do que o Liverpool acumulou. Essa é a pior média de gols do clube na era da Premier League, refletindo uma queda acentuada desde a aposentadoria de Sir Alex Ferguson, quando a média de gols foi de 61,2 por temporada.
O novo treinador, Ruben Amorim, enfrenta desafios significativos, especialmente com as contratações de Rasmus Hojlund e Joshua Zirkzee, que não têm correspondido às expectativas. Hojlund, por exemplo, marcou apenas 12 gols em 49 partidas na Premier League. A recente decisão de Amorim de escalar o jovem meio-campista Kobbie Mainoo como atacante em uma derrota para o Crystal Palace indica uma falta de confiança nos atacantes disponíveis, o que é preocupante para um clube com as ambições do United.
Além disso, a situação de Marcus Rashford, que foi emprestado ao Aston Villa, levanta questões sobre a estratégia do clube. Embora Amorim tenha minimizado a possibilidade de se sentir envergonhado caso Rashford se destaque, a realidade é que o United continua a pagar um alto salário ao jogador enquanto ele atua por outra equipe. A busca por soluções, incluindo a consideração de trazer de volta Danny Welbeck, evidencia a confusão nas decisões de transferências do clube, que têm sido marcadas por erros e contratações questionáveis nos últimos anos.
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