Chelsea adota plano B de Enzo Maresca: vantagens e desvantagens em campo

Enzo Maresca expressou uma mistura de orgulho e frustração após a vitória do Chelsea por 1 a 0 sobre o Leicester City, destacando a mudança inesperada na estratégia do adversário. O técnico mencionou que, apesar de terem estudado os jogos do Leicester sob o comando de Ruud van Nistelrooy, a equipe adversária alterou sua formação de uma linha defensiva de quatro para cinco jogadores, exigindo uma rápida adaptação tática. "Você precisa de um novo plano", afirmou Maresca, elogiando a capacidade dos jogadores de se ajustarem em campo.

A formação padrão do Chelsea, sob a direção de Maresca, é um 4-2-3-1, que se transforma em um 3-2-5 durante a posse de bola. Essa estrutura visa criar superioridade numérica no meio-campo e no ataque. No entanto, quando os adversários se defendem com cinco, como fez o Leicester, é necessário um sexto atacante para restabelecer essa vantagem. Na partida, Marc Cucurella foi o jogador designado para essa função, subindo ao ataque para ajudar a criar uma linha ofensiva mais robusta.

Cucurella, embora não seja um jogador de destaque em termos de velocidade ou habilidade, se destacou por suas corridas bem cronometradas, que frequentemente desestabilizavam a defesa adversária. Sua contribuição culminou em um gol decisivo, que foi seu quarto na temporada, superando sua melhor marca anterior. Maresca elogiou a inteligência de Cucurella, ressaltando sua habilidade em se posicionar corretamente e atuar como um meio-campista ofensivo.

Apesar dos riscos associados a atacar com seis jogadores, essa estratégia se mostrou útil em situações específicas, especialmente contra equipes que tendem a se defender. No entanto, a eficácia do plano de seis jogadores pode ser limitada contra adversários mais talentosos e rápidos, tornando-o uma tática a ser utilizada com cautela. A versatilidade de Cucurella, que está se destacando na Premier League, é um ativo valioso para Maresca e sua abordagem tática.