Mundial de futebol atrai 34 mil torcedores nos EUA, mas enfrenta concorrência de eventos

A Copa do Mundo de Clubes da FIFA teve sua primeira edição marcada por uma média de 34.773 torcedores na primeira rodada, refletindo a resistência do público e a busca por viabilidade futura, especialmente nos Estados Unidos. Apesar de algumas partidas atraírem menos de 10 mil espectadores, o evento se apresenta como um importante teste para o futebol no país.

Os jogos mostraram uma grande variação de público. A goleada do Paris Saint-Germain sobre o Atlético de Madrid, em Los Angeles, atraiu 80.691 torcedores, estabelecendo um recorde. Em contraste, a vitória do Mamelodi Sundowns sobre o Ulsan HD teve apenas 3.412 espectadores em Orlando, evidenciando a disparidade no interesse por diferentes confrontos.

Público e Ocupação

Os números indicam que os grandes clubes são os principais atrativos. O segundo maior público foi de 62.415 no empate entre Real Madrid e Al Hilal, em Miami. O estádio de Miami, com capacidade para 65 mil, teve uma ocupação de 90% nas três partidas realizadas. Em contrapartida, o estádio de Seattle, que comporta 68 mil, não alcançou nem 50% de ocupação em dois jogos.

Os clubes brasileiros também tiveram desempenhos variados. O empate entre Palmeiras e Porto em Nova Jersey atraiu 46.275 torcedores, enquanto o Flamengo contou com 25.797 na vitória sobre o Espérance, na Filadélfia. A média de ocupação nos estádios foi de 56,84%, um dado relevante para avaliar o sucesso do torneio.

Desafios e Concorrência

A competição ocorre em um país onde o futebol ainda não é o esporte predominante, enfrentando a concorrência de eventos como a Copa Ouro da Concacaf e a reta final da NBA. A resistência do público e a cultura esportiva diversificada nos EUA podem impactar a aceitação do torneio nos próximos anos, tornando a primeira edição um verdadeiro termômetro para o futuro da Copa do Mundo de Clubes.