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Milei critica presidente da federação após quedas de Boca e River no Mundial

Javier Milei critica a AFA e defende SADs para revitalizar o futebol argentino após eliminação de Boca Juniors e River Plate no Mundial de Clubes.

Cavani, do Boca Juniors; Montiel, do River Plate; e o presidente da Argentina, Javier Milei (Foto: AFP)

Cavani, do Boca Juniors; Montiel, do River Plate; e o presidente da Argentina, Javier Milei (Foto: AFP)

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A eliminação precoce de Boca Juniors e River Plate no Mundial de Clubes gerou críticas à Associação de Futebol Argentino (AFA), chegando até a Presidência da Argentina. O presidente Javier Milei usou suas redes sociais para atacar a AFA e seu presidente, Claudio Tapia, questionando o modelo atual de gestão do futebol argentino.

Milei comparou o desempenho dos clubes argentinos ao dos brasileiros, que avançaram com quatro equipes na competição. Ele afirmou: "Nem River, nem Boca. Sem argentinos no Mundial de Clubes." O presidente criticou a estrutura do campeonato, descrevendo-a como "frágil, com 30 times, sem competitividade". Para ele, a adoção de Sociedades Anônimas Desportivas (SADs) é essencial para atrair investimento privado e melhorar a qualidade do futebol.

A proposta de Milei, que defende a transformação dos clubes em empresas, enfrenta resistência da AFA e dos clubes tradicionais. Após sua eleição, o presidente tentou implementar as SADs por decreto, mas a AFA proibiu a adesão ao modelo. A reeleição de Tapia, em outubro, por unanimidade até 2029, reforçou a oposição a Milei.

Desempenho dos Clubes

Boca Juniors e River Plate tiveram desempenhos decepcionantes no Mundial. O Boca terminou em terceiro no grupo C, sem vitórias, e foi eliminado após um empate com o Auckland City, da Nova Zelândia. O River, por sua vez, também ficou em terceiro no grupo E, sendo derrotado pela Inter de Milão por 2 a 0.

A situação atual do futebol argentino reflete um impasse entre a AFA e a proposta de Milei. A resistência dos clubes está ligada a uma cultura política que vê o capital privado como prejudicial. A discussão sobre a profissionalização da gestão do futebol argentino continua, com a maioria dos clubes defendendo o modelo associativo.

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