13 de mar 2025
Comida como elo entre culturas: a saudade dos sabores perdidos
Supermercado na Eslovênia cria seção de produtos exóticos para imigrantes. Chineses celebram a oferta de alimentos que reavivam suas memórias culturais. A comida é vista como um elo emocional entre identidade e nostalgia. A diversidade alimentar é escassa em países pequenos e homogêneos. Autor compartilha sua própria busca por sabores brasileiros em mercados locais.
Foto: Reprodução
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Na última sexta-feira, um grupo de chineses demonstrou alegria nas gôndolas de um supermercado na Eslovênia, cercados por produtos como wasabi, missô e diversas opções de macarrão. Para eles, a comida representa um elo entre suas raízes e a nova cultura, funcionando como um abraço quentinho na alma. Em um país onde a diversidade étnica é limitada, eventos que oferecem produtos de diferentes culturas se tornam ocasiões especiais, trazendo um alívio à monotonia gastronômica local.
Para muitos imigrantes, como os chineses observados, a oportunidade de encontrar ingredientes familiares é uma forma de reviver memórias da infância e do aconchego da comida caseira. O autor, que também se identifica com essa busca, se viu atraído por guloseimas orientais enquanto refletia sobre a falta de diversidade na culinária eslovena. Ele menciona a dificuldade de se entusiasmar com pratos locais, como a potica e o salsichão, que não se comparam às delícias brasileiras.
A insatisfação com a homogeneidade cultural e étnica do país é evidente. O autor destaca que a ausência de uma mistura de sabores, como a combinação da culinária brasileira com a egípcia, resulta em uma falta de cor e sabor nas refeições diárias. Essa carência é sentida especialmente ao abrir a geladeira em busca de algo que desperte o apetite.
No sábado, o autor visitou mercados voltados para imigrantes, onde encontrou produtos brasileiros e indianos, como farofa, azeite de dendê e tapioca. Essas compras representam uma tentativa de manter viva a conexão com suas raízes e a diversidade que a culinária pode oferecer, mesmo em um ambiente onde a variedade é escassa.
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